A Dra. Christine Ecker, conferencista no Department of Forensic and Neurodevelopmental Sciences from the Institute of Psychiatry (IoP) do King's College, de Londres, juntamente com o supervisor Dr. Declan Murphy, professor de psiquiatria e maturação cerebral no IoP e colaboradores escreveram sobre esta nova experiência a ser publicada no The Journal of Neuroscience em 11 de agosto de 2010.
Usando um scanner de ressonância nuclear magnética (RNM) e técnicas de imagens em 3D, os cientistas analisaram a estrutura, a forma e a espessura da substância cinzenta do cérebro, procurando por marcadores do autismo.
Foram estudados os cérebros de 59 homens adultos entre 20 e 68 anos. Vinte dos participantes tiveram diagnóstico1 de autismo e 19 de déficit de atenção. Os outros eram homens saudáveis do grupo controle.
Primeiro os participantes passaram pela avaliação tradicional que inclui teste de QI, entrevista com psiquiatra, exame físico e exames laboratoriais. Depois, todos fizeram o novo escaneamento cerebral usando imagens em 3D, o qual mostrou alta efetividade em identificar os indivíduos que tinham sido diagnosticados com autismo.
Os cientistas concluíram que o novo método fornece um diagnóstico rápido e acurado baseado em marcadores biológicos que detectam o autismo.
Alguns especialistas advertem que mais pesquisas são necessárias antes que o novo método seja amplamente utilizado.
Fonte: The Journal of Neuroscience
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