quinta-feira, 25 de abril de 2013

FÍSICA QUÂNTICA - "SINCRONICIDADE AFETIVA : FÍSICA QUÂNTICA E CORAÇÕES APAIXONADOS"


"Meu coração bate por você" parece estar em quase tantas músicas quanto o menos significativo "Lá, lá, lá".
E parece haver razões bem fundamentadas para isso, ainda que os compositores não o soubessem.
Emilio Ferrer e seus colegas da Universidade da California em Davis (EUA) descobriram que os corações de pessoas apaixonadas realmente parecem "bater um para o outro".
Ou, pelo menos, eles se sincronizam, batendo no mesmo ritmo.
O pesquisador já havia demonstrado que casais cujos sentimentos ficam sincronizados de forma consistente têm maior chance de continuarem juntos.
Agora, para ir mais fundo na fisiologia dos apaixonados, o Dr. Ferrer conectou pares de casais apaixonados à monitores que mediam seus batimentos cardíacos e seu ritmo respiratório.
Coração e respiração em sincronia
Os casais ficavam em uma sala silenciosa, a pouca distância um do outro, mas não podiam se tocar e nem se falar.
E não precisaria, porque os resultados falaram por todos: tanto o ritmo respiratório quanto os batimentos cardíacos dos pares de apaixonados rapidamente entraram em sincronia.
"Temos visto um monte de estudos afirmando que uma pessoa em um relacionamento pode experimentar o que a outra pessoa está experimentando emocionalmente, mas este estudo mostra que eles também compartilham experiências em nível fisiológico," disse Ferrer.
Para tirar a prova, os pesquisadores misturaram os casais.
Mas, quando os dois indivíduos não eram do mesmo casal, seus corações não mostraram sincronia, nem as suas respirações tenderam ao mesmo ritmo.
Os dados mostraram que as mulheres apresentam uma variação maior de seus ritmos cardíaco e respiratório para derivar em direção ao ritmo do parceiro.
"Em outras palavras, descobrimos que as mulheres se ajustam aos seus parceiros," disse Jonathan Helm, principal autor o estudo. "Seu ritmo cardíaco está ligado ao do parceiro."
(O estudo foi publicado na revista científica Emotion.)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

PESQUISA - "OUVIR MÚSICA AUMENTA A IMUNIDADE DO CORPO HUMANO"



É claro que uma música alegre é capaz de afastar pensamentos tristes, ruins.

Mas cientistas descobriram agora que os benefícios da música ao homem podem ser ainda maiores.

Tocar e ouvir música melhoram a imunidade e reduzem os níveis de estresse, em outras palavras, fazem bem para a saúde física e mental do ser humano.

Os pesquisadores da Universidade de McGill, no Canadá analisaram mais de 400 publicações científicas na área da neuroquímica da música, que estuda os impactos que as melodias têm no sistema cerebral e nervoso.

Os "mecanismos neuroquímicos" comprovam que a música tem efeitos benéficos que contribuem para o aumento da Imunoglobulina A, "um anticorpo que desempenha um papel determinante no sistema imunitário das mucosas", e das células NK, responsáveis pelo ataque a germes e bactérias presentes no organismo.

As atividades de tocar e ouvir música podem reduzir os níveis de cortisol no corpo humano, hormônio responsável pelo estresse.

Os cientistas conseguiram comprovar, também, que a música pode ser mais eficaz na redução da ansiedade, antes de uma cirurgia, do que os remédios normalmente prescritos pelos médicos.


terça-feira, 9 de abril de 2013

SAÚDE - "BATATA, TOMATE E BANANA DIMINUEM EM 24 % RISCOS DE CARDIOPATIAS E AVCs"


Comer alimentos ricos em potássio pode diminuir em 24% o risco de derrame, também chamado de AVC, Acidente Vascular Cerebral, e doenças cardiovasculares.

É o que diz uma pesquisa realizada por cientistas britânicos do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, do Colégio Imperial de Londres e da Escola de Medicina de Warwick, e publicada no British Medical Journal.

Entre os alimentos ricos em potássio estão batata, tomate, feijão branco, abacate,  beterraba e banana. (Veja abaixo os 10 alimentos que mais tem potássio).

Basta comer duas ou três frutas ou vegetais por dia para baixar a pressão, que em níveis muito alterados pode levar ao AVC.

Os resultados sugerem que o aumento do potássio, combinado com a redução do uso de sal, pode ser bom para crianças, adultos e idosos.  

Apesar de o potássio já ter sido relacionado com os níveis de pressão sanguínea em estudos anteriores, esta investigação vem mostrar que o aumento da sua ingestão "não tem qualquer efeito adverso sobre a concentração sanguínea de lipídeos, nos níveis de hormônio, ou na função renal em adultos aparentemente saudáveis”.

A pesquisa analisou 11 estudos internacionais, que envolveram 128 mil participantes saudáveis e para encontrar a relação entre os níveis de potássio e de sal no organismo, a equipe da Universidade de Londres analisou cerca de 3.000 voluntários, masculinos e femininos.

O Potássio

O potássio é um mineral muito importante para o bom funcionamento de todas as células, tecidos e órgãos do corpo humano, entre eles o coração e os músculos.

Ele também ajuda a neutralizar os efeitos maléficos de sódio, que é muito usado nas comidas aqui do ocidente.

Manter o equilíbrio certo de potássio no organismo depende da quantidade de sódio e magnésio no sangue.

Alimentos ricos em potássio

O nível recomendado de ingestão de potássio para um adulto saudável é 4.700 mg por dia.

Abaixo, os alimentos mais ricos em potássio:
  • 1. Batata (média) – 952 miligramas de potássio

  • 2. Molho de tomate (1 xícara) – 811 mg

  • 3. Feijão branco (1/2 xícara) – 595mg

  • 4. Batata doce (média) – 542 mg

  • 5. Abacate (metade) – 507 mg

  • 6. Leite de cabra (1 xícara) – 498 mg

  • 7. Soja (1/2 xícara)  – 485 mg

  • 8. Beterraba (1 xícara/ralada) – 442 mg

  • 9. Damasco (1 xícara/fatiado) – 427 mg

  • 10. Tomate (1 xícara/ fatiado) – 427 mg

  • 11. Banana (média) – 422 m
Veja que a banana só aparece na 11˚colocação! Surpreendente não?

PESQUISA - "FIM DAS DÚVIDAS : CARNE VERMELHA PODE MESMO TE MATAR !"



Parece que o problema de comer muita carne vermelha não tem a ver apenas com o colesterol.


Uma substância abundante nas carnes vermelhas, vendida como suplemento alimentar e adicionada em bebidas energéticas provoca a aterosclerose - o endurecimento ou o entupimento das artérias - e aumenta o risco de outras doenças cardiovasculares.



O nome da substância denuncia sua origem: carnitina.



As bactérias que vivem no trato gastrointestinal humano metabolizam a carnitina, transformando-a em trimetilamina-N-óxido (TMAO), um nocivo metabólito já associado à aterosclerose em seres humanos em estudos anteriores.



Além disso, a nova pesquisa constatou que uma dieta rica em carnitina promove o crescimento das bactérias que metabolizam a carnitina, agravando o problema através da produção de mais do "entupidor de artérias" TMAO.


O estudo analisou os níveis de carnitina e TMAO em pessoas onívoras (que comem de tudo), vegans e vegetarianos, além dos dados clínicos, de 2.595 pacientes submetidos a avaliações cardíacas preventivas.


Os cientistas avaliaram também os efeitos cardíacos de uma dieta reforçada com carnitina em camundongos normais em comparação com camundongos com níveis artificialmente menores de microrganismos do intestino.



Nos animais, o TMAO altera o metabolismo do colesterol em múltiplos níveis, explicando como ele aumenta a aterosclerose.



Os níveis mais elevados de carnitina nos pacientes humanos funcionou como um indicador fiel do aumento dos riscos das doenças cardiovasculares e graves  eventos cardíacos, como ataque cardíaco, derrame e morte, mas apenas em indivíduos simultaneamente com altos níveis de TMAO.



Além disso, os pesquisadores descobriram tipos específicos de bactérias do intestino associados tanto com os nível de TMAO no plasma quanto com os padrões alimentares, e que os níveis basais de TMAO são significativamente menores entre os vegans e vegetarianos do que entre os onívoros.



Os vegans e vegetarianos, mesmo após ingerirem uma grande quantidade de carnitina na forma de suplementos não produziram níveis significativos das bactérias associadas ao TMAO, enquanto os onívoros tiveram esse efeito após consumirem a mesma quantidade de carnitina.


Nutriente não essencial


"As bactérias que vivem em nossos tratos digestivos são determinadas pelos nossos padrões de dieta de longo prazo." 



Uma dieta rica em carnitina realmente muda a nossa composição microbiana do intestino, beneficiando aquelas que gostam de carnitina, tornando os comedores de carne ainda mais suscetíveis à formação de TMAO e seus efeitos de entupimento das artérias," explica o Dr. Stanley Hazen, da Universidade Case Western (EUA), coordenador do estudo.



"Enquanto isso, os vegans e vegetarianos têm uma capacidade significativamente reduzida para sintetizar a TMAO da carnitina, o que pode explicar os benefícios para a saúde cardiovascular dessas dietas."



"A carnitina não é um nutriente essencial, o nosso corpo produz naturalmente tudo o que precisamos," prossegue o pesquisador. 



"Precisamos avaliar a segurança do uso crônico de suplementos de carnitina, já que, como nós mostramos, sob certas condições, eles podem favorecer o crescimento de bactérias que produzem TMAO e potencialmente obstruem as artérias."



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sexta-feira, 5 de abril de 2013

PESQUISA - "AZEITE DE OLIVA RETIRA DO CÉREBRO CÉLULAS QUE CAUSAM O ALZHEIMER"



A exemplo do que está acontecendo com a acupuntura, cientistas 
querem descobrir quais são as bases fisiológicas dos efeitos benéficos do azeite de oliva.

Recentemente, uma equipe alemã mostrou que os compostos aromáticos do azeite podem ser tão importantes quanto o que se ingere dele !

Agora, Amal Kaddoumi e sua equipe da Universidade da Lousiana (EUA) descobriram um componente-chave do óleo de oliva extra virgem que ajuda a reduzir o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer.

O óleo de oliva ajuda a retirar as células anormais no cérebro que são uma marca registrada do Alzheimer.

A nova pesquisa sugere que isso é feito por uma substância chamada oleocantal, que age sobre as células nervosas, protegendo-as dos danos típicos que ocorrem no cérebro no surgimento da doença.

Segundo a Dra. Kaddoumi, o oleocantal ajuda a diminuir o acúmulo de beta-amiloide no cérebro.
Composto do azeite extra virgem protege contra Mal de Alzheimer
"O oleocantal derivado do azeite de oliva extra virgem, associado com o consumo da dieta Mediterrânea, tem o potencial para reduzir o risco da doença de Alzheimer ou de outras demências neurodegenerativas correlacionadas." [Imagem: ACS]

Rastreando a substância em células em cultura e no cérebro de cobaias, a equipe mostrou que o oleocantal está associado com um padrão consistente de incremento na produção de duas proteínas e de enzimas que removem as proteínas beta-amiloide.

O estudo dá suporte a uma descoberta anterior sobre o papel que o oleocantal exerce sobre as células de Alzheimer, embora os mecanismos descritos sejam diferentes.

"O oleocantal derivado do azeite de oliva extra virgem, associado com o consumo da dieta do Mediterrâneo, tem o potencial para reduzir o risco da doença de Alzheimer ou de outras demências neurodegenerativas correlacionadas," diz o estudo.