quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PESQUISA - "FÍSICA QUÂNTICA E EXPERIÊNCIAS DE QUASE-MORTE"


Sir Roger Penrose/ Dr. Stuart Hameroff 

Uma experiência de quase-morte acontece quando substâncias quânticas que formam a alma deixam o sistema nervoso e entram no universo em geral, de acordo com uma teoria notável proposta por dois cientistas eminentes.
De acordo com essa ideia, a consciência é um "programa de computador quântico" no cérebro, que pode persistir no universo, mesmo após a morte, a explicação vem da percepção daqueles que têm experiências de quase morte.
Dr. Stuart Hameroff, professor emérito no Departamento de Anestesiologia e Psicologia e do Diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade do Arizona, avançou a teoria para um lado quase-religioso.
É baseado em uma teoria quântica da consciência que ele e físico britânico Roger Penrose têm desenvolvido, que sustenta que a essência de nossa alma está contida dentro de estruturas chamadas microtúbulos dentro das células do cérebro.
Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado dos efeitos de gravidade quântica nestes microtúbulos, uma teoria que eles batizaram de redução objetiva orquestrada.
Assim, afirma-se que nossas almas são mais do que a interação dos neurônios no cérebro. Eles são, de fato, construído a partir do próprio tecido do universo – e pode ter existido desde o início dos tempos.
A teoria sustenta ainda que quando os pacientes têm uma experiência de quase morte sua alma quântica é liberada do corpo e entra novamente no cosmos, antes de retornar quando eles são revividos.
Dr. Hameroff disse ao Science Channel, através do documentário "Wormhole": "Vamos dizer que o coração pára de bater, o sangue pára de fluir, os microtúbulos perdem seu estado quântico".
"A informação quântica nos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruído, ele apenas distribui e se dissipa com o universo em geral. Se o paciente é ressuscitado, revivido, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente".
"Se eles não conseguem fazer o paciente reviver, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente, como uma alma".
Hameroff acredita em novas descobertas sobre o papel da física quântica  nos processos biológicos, tais como a navegação de aves,e que em breve vai provar a sua teoria.

(Daily Mail)

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