quarta-feira, 27 de julho de 2011

SAÚDE - "A PRECIOSA VITAMINA C, SEUS MITOS E VERDADES"

(Frutas cítricas, legumes verdes e maçã tem doses suficientes)


A vitamina C foi isolada em 1928, sendo demonstrado o seu potencial para curar o escorbuto, uma doença que os marinheiros europeus tinham quando saíam em longas viagens de navio e ficavam privados da ingestão dos seus alimentos fontes.

Os seres humanos são uma das poucas espécies que não podem produzir a vitamina C e devem receber esse nutriente através dos alimentos.

O principal papel da vitamina C é a síntese do colágeno, uma proteína que une e dá sustentação às células corporais. O quadro clínico da deficiência de vitamina C se manifesta com fadiga, depressão, inflamação das gengivas e dificuldade de cicatrização de feridas.

Atualmente, as manifestações do escorbuto podem ainda ser vistas em pessoas que ingerem muita bebida alcoólica, pois o uso crônico do álcool pode interferir na adequação da ingestão, absorção e disponibilidade da vitamina C no organismo.

Entre as múltiplas funções da vitamina C, talvez, a mais estudada está na sua ação antioxidante. Isso significa que ela consegue neutralizar algumas reações químicas potencialmente prejudiciais ao nosso organismo.

Dentre estas, a vitamina C protege o organismo contra a oxidação do colesterol, tornando-o menos deletério à saúde cardiovascular. Este efeito antioxidante também é postulado como potencialmente protetor para certos tipos de câncer e contra o envelhecimento.

A origem da fama da vitamina C na prevenção e no tratamento da gripe vem do seu conhecido efeito na produção de anticorpos. Na verdade, ela parece fundamental para a proteção imunológica, além de participar da produção do interferon, uma substância com ações anti-viral e anti-câncer.

Apesar da extensa publicidade promovida pela indústria farmacêutica, sugerindo que a vitamina C possa prevenir gripes e resfriados ou aliviar sua virulência, a pesquisa médica não conseguiu dar suporte científico para essa indicação.

Nossa afirmação se baseia em extensa pesquisa científica, com estudos bem elaborados que revelam que as pessoas que consomem suplementos de vitamina C, mesmo em grandes doses de até 3g por dia quando as recomendações de ingestão diária são de até 60mg por dia não estão mais protegidas do que aquelas que não fazem suplementação. Esses resultados revelam claramente que não há fundamento que justifique indicar vitamina C para prevenir e muito menos tratar gripes e resfriados.

A vitamina C é amplamente encontrada, em grande quantidade, nas frutas cítricas e nos vegetais verdes. O estoque corporal médio de vitamina C é em torno de 900mg e, muitas vezes, as pessoas consomem, de maneira abusiva, doses muito maiores do que essas. A absorção deste nutriente é rápida e eficiente e o organismo se previne das ingestões excessivas e das mega doses aumentando sua excreção urinária. Isso pode causar acidificação urinária excessiva, uma vez que a vitamina C é um ácido, que aumenta a síntese de oxalato e com ele, uma maior produção de pedras no trato urinário.

A literatura médica está repleta de citações que atestam o incontestável benefício antioxidante de uma alimentação rica em frutas e vegetais, com menor incidência de doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Esses alimentos exercem tal efeito através de concentrações adequadas de antioxidantes, que atuam em conjunto com outras substâncias também presentes nesses alimentos, garantindo o efeito antioxidante eficaz.

A partir dessas evidências, a pesquisa científica passou a avaliar o benefício isolado de tais antioxidantes oferecidos em cápsulas e comprimidos, os suplementos vitamínicos.

Se os 60mg de vitamina C recomendados diariamente podem ser benéficos, que dirá as mega doses de até 1000mg presentes no mercado, pensarão alguns, ou até as 10.000mg ingeridas pelo cientista Linus Pauling, antes de falecer vítima de câncer, uma vez que ele era um fumante inveterado…

Esse era o pensamento dominante, quando foram preconizadas tais doses.

Logo, descobrimos que graças à capacidade de auto-proteção do nosso organismo, os rins eliminam a maior parte dessa vitamina em cápsulas, evitando catástrofes maiores. Hoje, já sabemos que 100g de maçã com casca possui o mesmo efeito antioxidante de 500mg de vitamina C.


(Fonte : Ellen Simone Paiva/http://www.mundomaisorganico.com.br/)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PESQUISA - "PENSAMENTO POSITIVO REDUZ RISCO DE DERRAMES E AVC'S"

(Cuidar da mente, e da qualidade de nossos pensamentos)


Uma nova pesquisa se atreve a afirmar, cientificamente falando, que o pensamento positivo leva a menos casos de derrames.

Não, não é simplesmente o fato de que as pessoas que parecem mais felizes são mais propensas a cuidar melhor de si mesmas – apesar de isso ser verdade, os cientistas também dizem que ser mais positivo pode ter realmente um efeito biológico direto.

Estudos anteriores haviam descoberto uma ligação entre otimismo e menor risco de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos. Este é o primeiro a sugerir que pessoas mais velhas que olham para o lado positivo da vida tendem a sofrer menos de derrames, que podem matar ou deixar pacientes parcialmente paralisados pela vida.

Psicólogos da Universidade de Michigan, EUA, acompanharam 6.000 pessoas com mais de 50 anos por dois anos, nenhum delas tinha sofrido um derrame antes. Durante o período do estudo, 88 derrames ocorreram, alguns fatais e outros nem tanto. Pequenos derrames (acidente isquêmico transitório) foram excluídos.

No início da pesquisa, cada participante respondeu um questionário acerca de sua visão da vida. Eles responderam o quanto concordavam ou não com uma série de afirmações como “Em tempos incertos, eu costumo esperar o melhor” e “Se alguma coisa pode dar errado comigo, dará”.

Apesar de ser difícil de quantificar, os pesquisadores calcularam uma escala de otimismo variando de 3 a 18 pontos. O resultado foi surpreendente: eles concluíram que a característica era fortemente relacionada com a redução do risco de derrame. Para cada “unidade” a mais de otimismo, a chance de derrame caía 9%.

Os cientistas explicam que as pessoas que esperam melhores coisas da vida tomam medidas ativas para promover sua saúde. No entanto, além disso, há algumas evidências de que o otimismo tenha um efeito direto biológico também, talvez estimulando o sistema imunológico.

[Telegraph]

terça-feira, 19 de julho de 2011

PESQUISA - "PACIENTES DE MÉDICOS EXPERIENTES MORREM MAIS"

(Médicos velhos são resistentes às atualizações da profissão)

Segundo um novo estudo, os pacientes mais doentes têm resultados piores sob os cuidados de médicos experientes do que quando são tratados por profissionais mais novos.

O médico pesquisador William Southern e seus colegas examinaram os registros de mais de 6.500 pacientes que haviam sido hospitalizados entre 2002 e 2004, na cidade de Nova York.
A conclusão do estudo foi publicada no periódico American Journal of Medicine (Jornal Americano de Medicina).

Os pacientes cujos médicos praticavam a profissão há pelo menos 20 anos ficaram mais tempo no hospital e eram mais propensos a morrer em comparação com aqueles cujos médicos tinham licença médica há apenas cinco anos.

A pesquisa foi conduzida no hospital Montefiore, que é um hospital-escola onde os pacientes são atendidos pela primeira vez por um médico júnior, que o atribui a uma das seis equipes médicas do local.

Cada equipe tem um estudante de medicina recém-formado, e um médico sênior conhecido como o médico assistente.

Ao longo do estudo, havia 59 diferentes médicos assistentes. Os pesquisadores os dividiram com base em quanto tempo eles estavam praticando a profissão: cinco anos ou menos, de seis a dez anos, 11 a 20 anos, ou mais de 20 anos.

Os pesquisadores assumiram que os médicos poderiam se comportar de maneira diferente com pacientes de longa data, então confinaram o estudo aos casos em que paciente e médico nunca tinham se encontrado antes.

Na comparação entre os médicos mais e menos experientes, os cientistas descobriram que os pacientes do grupo mais experiente morreram mais.

À primeira vista, em comparação com pacientes de médicos mais novos, aqueles com os médicos mais experientes tiveram um aumento de mais de 70% em suas chances de morrer no hospital e um aumento de 50% em suas chances de morrer dentro de 30 dias.

Quando os pesquisadores levaram em conta quão doentes os pacientes estavam, descobriram que apenas os pacientes mais doentes – aqueles com problemas médicos complicados – estavam em maior risco nas mãos dos médicos mais experientes.

Os pesquisadores também descobriram que, enquanto a experiência do médico desempenhou um papel em quanto tempo pacientes permaneceram no hospital, outro fator importante era quantos pacientes hospitalizados o médico estava cuidando.

Quando os médicos não estavam muito ocupados, eles mantinham os pacientes no hospital por aproximadamente o mesmo tempo médio, não importa quantos anos de experiência tinham.
Mas quando tinham um monte de pacientes para ver no hospital, aqueles com mais de 20 anos de experiência mantinham pacientes no hospital cerca de meio dia a mais do que seus pares que praticam medicina há menos de cinco anos.

Estudos anteriores já tinham demonstrado que os médicos com mais tempo de prática são menos propensos a aderir a orientações.

Segundo cientistas, os resultados indicam que a profissão médica exige que a pessoa mantenha-se atualizada.

É um problema de qualidade de atendimento que tem sido reconhecido recentemente.

A descoberta não significa que quanto mais treinamento você tenha, sua qualidade fica pior. O problema não está na capacidade dos médicos mais experientes, mas sim na sua familiaridade com as diretrizes mais atuais e práticas.

Os cientistas discutem a necessidade de repensar a forma como os médicos são continuamente educados nos anos depois de completar a sua certificação. Eles sugerem que os médicos com mais de 20 anos de prática sejam obrigados a se recertificar periodicamente.

A maioria dos médicos não participa de programas de educação depois de terminar sua formação. Eles podem assistir palestras e ler artigos de pesquisadores médicos, mas, mesmo que essas sejam formas importantes de aprendizagem, seria melhor desenvolver programas educacionais que engajem ativamente os médicos mais experientes.

[Reuters]

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"ESTÉTICA - OS 10 ERROS QUE COMPROMETEM A BELEZA DE TUA PELE"


Não é fácil manter a disciplina diante do espelho ! Passar protetor solar regularmente, inclusive na hora do almoço, aplicar aquele creme antissinais religiosamente duas vezes por dia, dormir as oito horas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde e não se render à tentação de espremer aquela espinha que há dias está incomodando, entre outras coisas, podem parecer tarefas fáceis, até básicas.

A verdade é que tanto os grandes como os pequenos deslizes podem comprometer a beleza e a saúde da pele, principalmente quando se tornam hábitos. Para fugir dessa armadilha, confira a seguir os 10 erros mais comuns que cometemos e suas conseqüências, e fique de olho nas dicas dos dermatologistas para evitá-los.

Não retirar a maquiagem antes de dormir é um dos pecados cometidos contra a pele por muitas mulheres. Lave o rosto e, se a preguiça ameaçar vencer, use os práticos e rápidos lenços demaquilantes

1. Dormir sem tirar a maquiagem

Alguns tipos de maquiagem, como as que contêm óleos e silicones, podem obstruir os poros e provocar acne. Além disso, o hábito de dormir de maquiagem pode deixar a pele opaca, com aspecto cansado e poros mais dilatados. Para completar a lista de desastres, aumenta significativamente o risco de comedões (cravos). “A solução mais prática para os dias de preguiça são os lencinhos demaquilantes ou os demaquilantes 3 em 1, que limpam, tonificam e hidratam”, recomenda a dermatologista Fernanda Casagrande.

“Outra opção útil são as espumas manipuladas para lavar o rosto, pois contêm ativos que removem muito bem a maquiagem. São práticas e fáceis de usar”, complementa a médica.

2. Espremer espinhas

Mirar no espelho o pontinho vermelho e colocar logo os dedinhos em ação é um verdadeiro castigo para a pele. Para driblar esse impulso, ou ao menos fazer a coisa certa, vai aqui uma dica da dermatologista Fernanda Casagrande, de Farroupilha (RS): “em casa mesmo, pode ser usada uma pequena agulha estéril, de tamanho 26G, comprada em farmácia, para fazer um furinho bem superficial e no meio da lesão. Assim, será mais fácil drenar e a pele não será tão agredida. Em seguida, basta aplicar um gel à base de peróxido de benzoila, ativo que ajuda a secar mais rapidamente”, resume a médica.

3. Não usar protetor solar regularmente

“O uso do protetor solar é o método mais eficaz de prevenir o envelhecimento da pele”, resume o dermatologista Jorge Mariz, diretor da Personal Clinic, do Rio de Janeiro. “Além de envelhecer, a exposição solar prolongada e inadequada pode causar câncer de pele”, complementa o médico.

E entre esses dois problemas graves, um de estética e outro de saúde, a falta de protetor solar pode provocar estragos como perda de elasticidade (que também envelhece), manchas, ressecamento excessivo, queimaduras e descamação. Para prevenir esses problemas e deixá-los o mais longe o possível, é imprescindível usar diariamente o protetor solar, em todas as estações do ano, mesmo sem estar na praia ou piscina, e também nos dias nublados e com chuva.

É necessário aplicar o produto cerca de 30 minutos antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada duas horas (no verão) ou após transpiração intensa e exercícios físicos. Melhor ainda se o protetor, além de oferecer FPS (Fator de Proteção Solar), também somar propriedades hidratantes e antioxidantes, que previnem o ressecamento e o envelhecimento precoce da pele.

Dormir mal deixa a pele opaca, sem viço. Descansar dez minutos no dia seguinte pode ajudar um pouco, mas o ideal é dormir cerca de oito horas por dia


4. Não cumprir as 8 horas de sono recomendadas

O tempo necessário para o descanso varia de uma pessoa para outra, mas geralmente oito horas de sono é a média para regular o estresse da rotina diária, além de prevenir doenças crônicas. E com a pele não é diferente. "O sono é importante para restabelecer o pH e a hidratação da pele, que diante da falta de descanso se torna mais seca e sem brilho. Isso sem falar nas olheiras que ficam evidentes quando a pessoa dorme mal e pouco”, resume o dermatologista André Vieira Braz.

A falta de sono deixa a região embaixo dos olhos ainda mais escura. “Mesmo quem não tem olheiras passa a ter depois de uma noite mal dormida”, destaca o médico, ressaltando que, no caso das olheiras, por ser um problema interno (vasodilatação dos vasos sanguíneos que irrigam o globo ocular) há pouco a fazer em se tratando de cosméticos. “Uma saída é tentar dormir bem na noite seguinte ou, pelo menos, uns 10 minutos no dia seguinte, o que pode fazer a diferença”, acredita André, que recomenda uma boa limpeza e hidratação da pele ao acordar, já que a hidratação natural feita pelo sono não vai ocorrer.

Para amenizar as olheiras, no dia seguinte, vale fazer compressas de água gelada ou chá de camomila gelado no local – a baixa temperatura promove uma vasoconstricção (redução do calibre dos vasos sanguíneos) e ameniza o aspecto de cansaço.

5. Nunca esfoliar a pele ou fazê-lo em excesso

Esfoliação exige bom senso. Em exagero, retira a camada protetora da pele, que funciona como uma barreira física; se for muito amena, não faz efeito. “Mas na medida certa, a esfoliação promove uma melhora da textura, favorece que a derme absorva melhor os ativos dos hidratantes e ainda descongestiona os poros. A pele fica mais uniforme e estimulada para produzir células novas”, justifica o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro. O esfoliante facial ideal deve ser suave (os muito grossos agridem a pele), aplicado na pele limpa e úmida, e sempre retirado com água corrente. Para complementar, hidrate a cútis, para que não fique exposta, sem proteção. No corpo, o processo é o mesmo. Mãos, cotovelos, joelhos e calcanhares necessitam de uma esfoliação mais intensa. Já o colo e o pescoço exigem leveza, porque tendem a ficar irritados com facilidade. “Geralmente, as peles oleosas podem ser esfoliadas duas vezes por semana; já as secas e normais, apenas uma vez a cada sete dias. Caso haja qualquer reação, o ideal é reduzir a esfoliação para uma vez por mês”, aconselha Jorge.

6. Exagerar no botox ou em qualquer outro procedimento estético

O tratamento estético facial bem feito é aquele que fica bem natural – de maneira que ninguém perceba nada além de um rosto descansado e com viço. “Um bom ‘botox’ ou qualquer outro procedimento pode ser uma arma poderosa contra o envelhecimento, mas tem que ser discreto, só para amenizar a fisionomia cansada, e não para acabar completamente com as rugas”, afirma o dermatologista André Braz.

Para garantir um bom resultado é preciso saber escolher o profissional e ter certeza de que os produtos utilizados por ele são de boa procedência. “O médico, para fazer um procedimento natural e correto, tem que compreender a real expectativa da paciente, isto é, tratar o que a incomoda de maneira consciente, desde que ele concorde com a queixa, claro.

A minha premissa é repor o que foi perdido e não modificar o que se tem. Outro ponto importante é usar produtos e aparelhos de qualidade e seguros, aprovados pela ANVISA”, diz André, que dá uma última dica: “a melhor maneira de conhecer o bom procedimento e o bom médico é observando os resultados em alguém que já tenha se tratado com ele e avaliar a satisfação do paciente e o efeito visual do tratamento”.

Tomar banho quente retira a camada protetora da pele. A água, segundo os dermatologistas, deve ser sempre morna

7. Tomar banhos longos e com água muito quente

O frio, o vento e a baixa umidade do ar no inverno comprometem a hidratação natural do corpo. Para piorar, as células que produzem a gordura da pele diminuem sua atividade. Soma-se a isso o efeito devastador dos banhos prolongados e muito quentes, que ressecam ainda mais a derme, principalmente se forem com buchas.

Resultado: pele extremamente seca. “A água quente retira o manto hidrolipídico da pele, que é a camada de gordura e água que protege a cútis. Como conseqüência, ocorre uma desidratação intensa. Por isso é tão importante tomar banho morno”, aconselha o dermatologista Jorge Mariz. Vale lembrar: pele seca é pele frágil e suscetível a rugas. Por isso, a recomendação é intensificar a hidratação.

“Antes de escolher um hidratante, verifique no rótulo os princípios ativos. Para as peles secas e normais, costumo indicar os produtos à base de hidroxietil uréia, que têm mais poder de hidratação, e produtos que funcionam como veículos de hidratação como vitamina C, ácido hialurônico e oligoelementos.

Para as peles oleosas, sugiro as versões 'oil-free', que hidratam sem excesso de óleo e com componentes que não provocam acne”, diz o dermatologista Jorge Mariz. Outro princípio ativo importante dos hidratantes, para os casos de ressecamento excessivo, segundo o médico, é o 'aquaporine', que melhora a circulação de água entre as células, reforça a reserva natural de água na epiderme e restaura a hidratação, maciez e elasticidade da pele.

8. Passar cremes clareadores de pelos no buço

O maior risco desses clareadores de pelos são as alergias na pele que podem resultar em manchas. E depilar também é complicado: por ser uma região delicada, é raro ter algum tipo de cera que não manche. “Uma boa solução para o problema de pelos nessa área pode ser o laser. Caso não seja possível, costumo indicar a depilação com linha, que não agride a pele”, recomenda Fernanda Casagrande.

9. Deixar de lado os cuidados com pescoço e mãos

Por ficarem expostos, as mãos e o pescoço mostram muito a idade. “O pescoço é uma região ampla, com uma pele muito fina, mas algumas marcas têm produtos específicos eficientes para essa região. É necessário usá-los duas vezes ao dia, sem dispensar o protetor solar, claro, que deve ser o mesmo do rosto”, orienta o dermatologista André Braz que sugere ainda, a partir de 35 ou 40 anos, a aplicação de toxina botulínica preventiva nessa região cervical. “Em pequenas doses e de maneira natural, para impedir que a força muscular "puxe" a linha da mandíbula para baixo, causando no futuro aquele aspecto de 'bulldog'”, esclarece o médico. Algumas tecnologias de radiofreqüência também são indicadas para evitar a flacidez dessa região. Já as mãos, precisam de protetor solar com FPS alto, como o 50, por exemplo, além de hidratante com antioxidantes e princípios despigmentantes.

“Para tratar manchas, a luz intensa pulsada combinada com um peeling de ácido retinóico a cada quatro meses, melhora a textura e deixa o tom da pele uniforme, mais claro”, sugere André.

10. Não usar hidratante ou creme antissinais no rosto

A partir dos 25 anos, hidratar a pele passa a ser uma lei, pois é com essa idade, em média, que a pele começa a perder a hidratação natural, principalmente a normal e a seca, pela própria natureza de suas características.

A pele oleosa e a mista (com oleosidade na zona T: testa, nariz e queixo) também sofrem com esse processo, porém menos, e nesses casos o ideal é hidratar com produtos que não sejam tão densos, como gel ou sérum. "O principal prejuízo da falta de hidratação adequada é o ressecamento e, consequentemente, a formação de rugas precoces", justifica o dermatologista André Vieira Braz, do Rio de Janeiro.

Para amenizar o problema, ele sugere que se aplique hidratante ou um creme antissinais pela manhã com protetor solar, e à noite, apenas o creme. “Todos os dias, rigorosamente”, avisa o médico.

domingo, 17 de julho de 2011

"SAÚDE - CINCO FORMAS DE CONTATO QUE PROMOVEM NOSSA SAÚDE"



Eis a dica de um medicamento barato e gostoso que pode lhe trazer muitos benefícios: contato. Quer seja um aperto de mão, um grande abraço ou uma massagem, o toque tem a capacidade de baixar a pressão arterial e a frequência cardíaca e aumentar a função imunológica bem como aliviar a dor. Quer melhor jeito de ficar saudável, para não mencionar mais feliz e menos ansioso? Então, aqui vai uma lista de várias formas para você explorar esse remédio natural:
1 – RECEBA UMA MASSAGEM
Massagens, por mais rápidas e simples que sejam, ajudam a relaxar. Não é apenas uma sensação mental: os músculos massageados relaxam, a frequência cardíaca diminui, a pressão arterial elevada cai, e os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, caem. Neste estado relaxado, seu corpo é capaz de se “recarregar”. O resultado: um sistema imunológico reforçado.
O hormônio cortisol suprime a resposta imunológica, então tudo o que aumenta o relaxamento provoca a restauração da resposta imunológica do seu corpo. Recentemente, pesquisadores mediram a função imunológica em adultos saudáveis que receberam uma massagem de 45 minutos. Os massageados tinham mais glóbulos brancos, incluindo as células que “matam” invasores, e ajudam o corpo a combater vírus e bactérias, e menos tipos de citoquinas inflamatórias associadas a doenças autoimunes.
2 – ABRACE MUITO
O ato de abraçar inunda nossos corpos com ocitocina, o “hormônio do amor”, que faz as pessoas se sentirem seguras e confiarem mais nos outros, além de reduzir os níveis de cortisol e o estresse. Mulheres que recebem mais abraços de seus parceiros têm níveis mais altos de ocitocina e pressão arterial e frequência cardíaca baixas. E nem precisa ser de um parceiro: um abraço de qualquer pessoa que você goste funciona. Pesquisadores já testaram: quem recebe abraços da mamãe também tem menores níveis de cortisol.
3 – ANDE DE MÃOS DADAS
Segurar as mãos de alguém que você gosta é extremamente calmante. Pesquisadores descobriram isso quando administraram ressonância magnética funcional em 16 mulheres casadas. Eles “mentiram”, dizendo que elas poderiam sentir um leve choque. A ansiedade resultante fez com que a atividade cerebral das mulheres “enlouquecesse”. Mas quando as mulheres deram as mãos a um dos pesquisadores, essa resposta de estresse diminuiu, e quando elas seguraram as mãos de seus maridos, realmente se acalmaram.
Segundo os cientistas, houve uma mudança qualitativa no número de regiões do cérebro que não estavam mais reagindo à sugestão ameaçadora. Quando você está em um relacionamento feliz, apertar as mãos do parceiro reduz a atividade relacionada ao estresse em uma área do cérebro chamada hipotálamo, o que reduz os níveis de cortisol no sistema, assim como na parte do cérebro que registra a dor, realmente diminuindo-a.
4 – FAÇA SEXO
O sexo envolve total contato corporal. Portanto, nos inunda com ocitocina e endorfinas, hormônios que nos fazem sentir bem, especialmente emocionalmente. O sexo regular também tem vantagens físicas, possivelmente nos impedindo de ficar doente com frequência. As pessoas que têm relações sexuais uma ou duas vezes por semana têm 30% mais imunoglobulina A na saliva, que combate infecções. E se você não tiver um parceiro fixo, não se preocupe: sexo “solo” também conta. Pelo menos um estudo ligou a masturbação a menor risco de depressão.
5 – CUIDE DE SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO
Se você é proprietário de um animal de estimação, com certeza fica menos tenso quando faz um carinho atrás de suas orelhas. De fato, pesquisas mostram que a pressão arterial das pessoas cai quando eles cuidam de seus cães. Acariciá-los também melhora a função imunológica e alivia a dor, ou pelo menos a percepção da dor. Portanto, não resista quando seu cãozinho lhe rondar querendo atenção: no mínimo, vai fazer muito bem para você.

[CNN]

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"SAÚDE - TINTURA DE CABELO E A LEUCEMIA AGUDA EM RECEM NASCIDOS"

(Alergias, cancer e bebês doentes...evite ou use menos)


A utilização de tintura de cabelo por mulheres grávidas pode trazer alguma consequência ao bebê?

O biólogo Arnaldo Couto analisou uma possível associação entre o uso de produtos de tintura e alisamento de cabelo durante a gravidez e o desenvolvimento de leucemia aguda em menores de dois anos.

A investigação encontrou evidências sugestivas de uma possível associação entre o uso de tintura/alisamento de cabelo no período inicial da gravidez e o desenvolvimento de leucemia aguda em lactentes.

Os dados levaram a uma estimativa de risco duas a três vezes mais elevada em gestantes que se expuseram àqueles cosméticos durante o 1º e 2º trimestres da gravidez.

Pintando a leucemia

De acordo com Arnaldo, foram realizadas análises três meses antes da gravidez, durante a própria gestação, que foi dividida em três trimestres, e três meses após o parto.

Os dois principais tipos de leucemias na infância são: a leucemia linfoide aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA), sendo a LLA a mais frequente (75% dos casos pediátricos).

"Nossos dados encontraram um resultado interessante: observamos um aumento na estimativa de risco no primeiro trimestre da gestação em torno de 70%, explica o pesquisador. "Para LLA foi observado um aumento na estimativa de risco na ordem de 80% cujas mães mencionaram uso de tinturas e alisantes de cabelo no primeiro e segundo trimestre da gravidez. Em relação ao uso destes cosméticos durante a lactação, observou-se um excesso de risco na ocorrência de LMA de 2,59 vezes maior para mulheres que fizeram uso de produtos capilares."

Relação entre tintura para cabelo e câncer

"A relação entre a tintura de cabelo e o possível desenvolvimento de câncer, incluindo leucemias, vem sendo estudada por diferentes pesquisadores com resultados contraditórios. De acordo com nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a analisar esta exposição das leucemias em lactentes, principalmente quando ocorre durante a gestação.

"A associação entre os casos de câncer e o uso de tintura de cabelo já vem sendo analisada desde o fim da década de 70, mas as pesquisas eram desenvolvidas para as pessoas mais velhas, já que o hábito de pintar os cabelos era realizado por pessoas de uma determinada idade - na medida que surgiam cabelos brancos.

"Hoje em dia, o uso da tintura de cabelo é algo comum, principalmente entre adolescentes," explica o pesquisador.

Química da tintura de cabelos

O estudo analisou as marcas comerciais de produtos para tintura de cabelo e realizou uma estimativa do risco a partir dos compostos químicos neles presentes.

"Observamos uma diversidade de produtos, com cerca de 150 compostos diferentes nas tinturas. Destes, aproximadamente 32 apresentaram aumento na estimativa de risco."

Por conta disso, o trabalho alerta para uma maior fiscalização dos órgãos de vigilância dos cosméticos.

"É importante ressaltar que trabalhamos com o possível risco de leucemia no lactente, ocorrida a partir da exposição da mãe durante a gravidez. Os órgãos de vigilância dos cosméticos devem trazer essas informações mais completas para as usuárias.

"Nosso trabalho sugere ainda que haja um aumento na estimativa de risco, e isso revela a importância das agências reguladoras verificarem a composição química dos produtos, já que algumas substâncias presentes já são definidas como cancerígenas. Esses fatos necessitam ser claramente explicados para a sociedade."

Recentemente, uma pesquisa realizada na Noruega apontou os riscos das tinturas para cabelos e outros cosméticos para as próprias pessoas que os utilizam, mostrando dados preocupantes sobretudo com relação a reações alérgicas.

(http://www.diariodasaude.com.br/)

"PESQUISA - ÓLEO DE PEQUI PREVINE E COMBATE CARDIOPATIAS"

(Em cápsulas, ele deverá chegar ao mercado no ano que vem)


Depois de 10 anos pesquisando as propriedades do pequi, fruto típico do cerrado, o biólogo Cesar Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu um produto com efeitos fitoterápicos, que ajuda a evitar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de problemas cardíacos.

Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia (GO).

Nutracêuticos

Tecnicamente o novo produto é enquadrado na categoria dos nutracêuticos, um composto que se situa entre um alimento e um remédio.

Teoricamente, eles nutrem e trazem saúde.

"É um produto que incrementa as funções fisiológicas, revigorante e que vai além de um alimento", explica Grisolia. "O que desenvolvemos tem tanto propriedades nutracêuticas como fitoterápicas, mas vamos registrar na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas na primeira categoria, porque o processo é mais simples e barato."

O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado e está ameaçada de extinção. Seu fruto tem sabor peculiar e nem sempre é apreciado por todos.

Mas é altamente nutritivo, rico em vitaminas e sais minerais e compostos antioxidantes, que capturam radicais livres, moléculas nocivas formadas nos organismos.

"Para que as pessoas possam fazer uso de suas propriedades, desenvolvendo cápsulas de extrato da polpa e outras de óleo de pequi", conta Grisolia.

Exploração sustentável

O novo produto, que rendeu mais de 10 artigos científicos sobre o assunto, também serviu para destacar a importância da preservação do cerrado, bioma que está tão ameaçado quanto a Amazônia.

Segundo Grisólia, ele criou um modelo de exploração sustentável, com geração de mão-de-obra e renda para as comunidades rurais da região. "Meu trabalho mostra que o cerrado preservado é economicamente importante", diz. "Para quem acha que pesquisa só é importante quando se consegue um ganho econômico, fizemos isso. Mas para outros, manter a biodiversidade é uma questão de respeito às outras formas de vida."


(http://www.diariodasaude.com.br)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PESQUISA - "ANTIDEPRESSIVOS NA GRAVIDEZ PROVOCAM AUTISMO EM BEBÊS"


Segundo um novo estudo, crianças cujas mães tomam Zoloft, Prozac, e outros antidepressivos similares durante a gravidez são duas vezes mais propensas a desenvolver autismo ou um distúrbio relacionado.

Essa classe de antidepressivos, conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), pode ser especialmente perigosa no início da gravidez: crianças expostas às drogas durante o primeiro trimestre tinham quase quatro vezes mais chances de desenvolver um distúrbio do espectro do autismo.

O estudo incluiu menos de 300 crianças diagnosticadas com autismo ou doenças relacionadas. Usando um banco de dados de um hospital que inclui mais de 3,2 milhões de pessoas, a equipe identificou 298 crianças com a condição que nasceram entre 1995 e meados de 1999, e as compararam com 1.507 crianças sem autismo que tinham mais ou menos a mesma idade e nasceram no mesmo hospital.

Em seguida, os cientistas checaram se suas mães, no ano antes do nascimento, preencheram prescrições para um ISRS, incluindo Prozac, Zoloft, Luvox, Celexa, e Paxil (ou suas versões genéricas). Os pesquisadores não puderam confirmar se as mães realmente tomaram a medicação, no entanto.

20 das crianças com austimo (ou 6,7%) foram expostas a ISRS no útero, comparativamente com 50 (3,3%) das crianças no grupo de controle. Depois de levar em conta outros fatores que poderiam afetar tanto o risco de autismo quanto o uso de ISRS (tais como a idade da mãe, etnia e histórico de depressão ou outras doenças mentais), os pesquisadores descobriram que a exposição às drogas no útero aumenta o risco de diagnóstico de autismo em 2,2 vezes, enquanto no primeiro trimestre a exposição ao risco aumenta 3,8 vezes.

Cerca de 12% das mães cujos filhos tinham autismo foram diagnosticadas com depressão ou outro distúrbio mental. Pesquisas anteriores já haviam descoberto um maior risco de autismo nos filhos de mães com transtornos mentais, mas o novo estudo não encontrou tal relação em mães que não tomaram ISRSs.

Os pesquisadores alertam que essa é a primeira pesquisa sobre o assunto, e não prova que tomar ISRS durante a gravidez causa diretamente a condição. Os resultados precisam ser confirmados em estudos maiores, e as mulheres não devem se guiar por essas informações ainda.

Segundo os médicos, deficiência mental materna durante a gravidez é um grave problema de saúde pública. Não tratar não é uma opção. Enquanto algumas crianças podem estar em risco por causa de uma exposição à ISRS, muitas mães e seus filhos se beneficiarão.

Depressão não tratada durante a gravidez carrega seus próprios riscos, tais como nascimento prematuro e problemas de crescimento. Os riscos potenciais para a criança tem que ser equilibrados com o risco da mãe não ser tratada. Os pesquisadores não querem que as pessoas parem de tomar antidepressivos por causa da nova associação: o correto é conversar com seus médicos sobre a relação risco-benefício.

Evidências de estudos anteriores sugerem que as pessoas com autismo têm anormalidades nos seus níveis e regulação de serotonina, uma substância química do cérebro envolvida no humor e vários outros processos biológicos. Os cientistas acreditam que os ISRSs aumentam a disponibilidade de serotonina no cérebro, uma vez que as drogas passam através da placenta, e poderiam influenciar o desenvolvimento de um bebê.

Em estudos com animais, as mudanças nos níveis de serotonina durante a gravidez tiveram grandes efeitos no desenvolvimento do feto e da prole. Se houver efeitos similares em seres humanos, dizem os pesquisadores, eles podem variar dependendo da composição genética de uma criança.

A grande maioria das crianças do estudo que foram expostas a ISRSs no útero não desenvolveu autismo. Há muitas crianças que sofrem exposição pré-natal a ISRS e que são resistentes: o próximo passo da pesquisa é descobrir quem está em risco e quem não está.

A Administração de Drogas e Alimentos americana diz que, quando administradas em altas doses, drogas dessa categoria têm sido relacionadas com defeitos de nascimento em estudos com animais.

Não ficou provado se elas são seguras ou inseguras em seres humanos, mas as grávidas devem usá-las apenas se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.

Sim, estudos com animais fornecem fortes evidências de que a exposição a altos níveis de serotonina no útero produz comportamentos autistas e mudanças na estrutura do cérebro. Como há poucos estudos realizados em humanos, os cientistas acreditam que a coisa mais sensata a se fazer é estar ciente dos riscos e pensar duas vezes antes de tomar tais drogas durante a gravidez.

[CNN]