quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PESQUISA - "ASPIRINA CONTROLA QUADROS DE AGRESSIVIDADE RECORRENTE"


Uma simples aspirina pode ajudar pessoas de pavio curto a controlarem sua raiva.

 Isso porque cientistas encontraram pela primeira vez uma relação direta entre os níveis de dois marcadores biológicos de inflamação no sangue com comportamentos agressivos recorrentes característicos de condições psiquiátricas como o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI). 

Segundo os pesquisadores, pessoas diagnosticadas com TEI têm uma quantidade maior destes marcadores no seu organismo do que indivíduos com outras desordens mentais ou saudáveis. Assim, eles defendem que remédios anti-inflamatórios como a aspirina façam parte de estratégias terapêuticas para indivíduos com esta síndrome.

- Estes dois marcadores consistentemente se correlacionam com a agressividade e a impulsividade mas não com outros problemas psiquiátricos – diz Emil Coccaro, chefe do Departamento de Psiquiatria e Neurociência Comportamental da Universidade de Chicago e principal autor de artigo sobre o estudo, publicado na edição deste mês do periódico científico “JAMA Psychiatry”.

 - Ainda não sabemos se é a inflamação que dispara a agressão ou se são os sentimentos agressivos que causam a inflamação, mas temos uma poderosa indicação de que os dois estão biologicamente conectados em uma combinação danosa.

 Assim, remédios que combatem a inflamação também podem reduzir a agressividade.

Coccaro lembra que o TEI pode afetar a vida não só das pessoas que sofrem com o distúrbio como também de suas famílias, amigos e colegas de trabalho. Segundo ele, os indivíduos com o transtorno reagem exageradamente a situações estressantes, em geral com explosões de raiva.

 Levantamento feito pelo próprio Coccaro em 2006, quando estava na Faculdade de Medicina de Harvard, indica que o TEI afeta cerca de 5% da população adulta mas começa a se manifestar ainda na adolescência, por volta dos 13 anos nos meninos e 19 anos nas meninas. 

A princípio, conta Coccaro, essas reações explosivas podem ser vistas como “simples mau comportamento”, mas suas causas e consequências vão muito além, já que as pessoas com o distúrbio também estão mais sujeitas a outros problemas como depressão, ansiedade e abuso de drogas e álcool.

- O TEI tem fortes componentes genéticos e biomédicos. Ele é um distúrbio mental sério que pode e deve ser tratado – defende.

No estudo, Coccaro e seus colegas se focaram nos níveis sanguíneos de dois conhecidos marcadores biológicos de inflamação, a proteína reativa C (CRP, na sigla em inglês) e a interleucina-6 (IL-6). 

Enquanto a CRP é produzida pelo fígado para direcionar a atenção do sistema imune a células mortas ou danificadas, a IL-6 é secretada pelas células brancas do sangue para desencadear respostas imunológicas como a febre, além de instruir o fígado para aumentar a produção da CRP.

 Eles mediram a presença das duas substâncias no sangue de 197 pessoas fisicamente saudáveis, das quais 69 tinham sido diagnosticadas com TEI, 61 com outras desordens psiquiátricas e 67 sem histórico de problemas mentais. 

Os pesquisadores verificaram que os indivíduos com o transtorno tinham em média quantidades maiores de ambos marcadores nos seus organismos, e os níveis eram particularmente mais altos nos com um histórico mais longo de comportamento agressivo.


(Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/aspirina-pode-ajudar-controlar-agressividade-11117704#ixzz2ocL2PoHC )

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

IRIDOLOGIA - RIBEIRÃO PRETO

(JANELA DA ALMA, LITERALMENTE)

A iridologia é a terapia que recorre à análise da íris para tratar problemas como o pessimismo, depressão e problemas de saúde em geral.

Já imaginou poder avaliar o estado da sua saúde através de um simples exame à íris? 

É esse o objetivo da Iridologia, uma terapia que assenta no pressuposto de que esta área colorida do olho é o reflexo do que somos.

Aos 27 anos, Bárbara Santos desejava vencer o seu pessimismo perante a vida e apostou na Iridologia. «Sou uma sonhadora, mas pessimista e penso sempre que tudo pode acontecer. No entanto, ainda acredito que é possível mudarmos alguma coisa. Assim, surgiu a curiosidade de conhecer a Iridologia», confessa.

Segundo afirma, este exame trouxe-lhe benefícios psicológicos e físicos substanciais. «A consulta tornou mais explícitas as minha limitações, os meus problemas fisicos e traumas e ajudou a tratar-me», sublinha.

O que é a Iridologia?

Trata-se de um meio de apoio e diagnóstico ou exame que permite fazer a leitura dos estados físicos,psicológicos, neurológicos, endocrinológicos, imunológicos e emocionais pelo estudo da íris. Como? Através da análise das alterações existentes, representadas por raios, desenhos, pontos, buracos ou mudanças de cores. 

Esta técnica, não-invasiva e indolor, «é frequentemente aconselhada em sinergia com outros exames de saúde ou terapêuticas, surgindo como uma segunda opinião plausível para complementar consultas médicas e métodos diagnósticos convencionais», explica Newton Cunha, especialista em Iridologia.

Porque reflete a íris o que somos?

«A íris é um espelho das nossas condições de saúde, emoções e personalidade, porque é nessa parte do olho que se encontram os terminais nervosos do corpo», justifica Newton Cunha. Quando se regista qualquer mudança, surge um sinal na área correspondente (com excepção das cirurgias, que não ficam registadas na íris, devido ao bloqueio da anestesia ao sistema nervoso). De acordo com Newton Cunha, «o mais evidente ao examinar uma íris é a área que representa o aparelho digestivo, onde vemos claramente as inflamações, queda de cólon, prisão de ventre, gases, entre outros».

O que acontece numa consulta?

Antes de mais nada, é fundamental uma boa interacção entre especialista e paciente. «Como nem tudo é elucidativo (há sinais muito próximos um do outro, como por exemplo, a garganta e a tiróide) é necessário, primeiramente, questionar a pessoa sobre as alterações que sente (anamnese) e anotá-las para que, depois, sejam discutidas a dois», explica Newton Cunha.

«Depois da anamnese detalhada, colecta-se fotos da íris e procede-se à sua análise. Após a observação cuidadosa da íris, faz-se o diagnóstico», descreve o especialista.

A consulta de Iridologia dura cerca de uma hora (consoante o perfil do paciente) e deverá decorrer num ambiente calmo que salvaguarde a sua privacidade.

De acordo com Newton Cunha, este aspecto é crucial, uma vez que estão em análise o estado de saúde, emocional e a personalidade de quem procura a Iridologia.

Quis os benefícios da Iridologia?

A grande mais-valia da Iridologia é funcionar como ponto de partida para o incentivo e prescrição de um estilo de vida saudável e de terapêuticas apropriadas, como a nutrição clínica, a homeopatia, a acupunctura, a fitoterapia, a osteopatia ou o aconselhamento psicológico, entre outros. 

Isto porque «a análise da íris permite aferir se o paciente sofre de alguma doença, se esta está em estado agudo ou crónico, qual a emoção envolvida e, muitas vezes, qual o nutriente necessário para suprir a carência existente», explica Newton Cunha.

É o caso, por exemplo, das deficiências ao nível do pâncreas, como a hipoglicémia (falta de açúcar no sangue) ou a hiperglicémia (diabetes). Para além disso, através do exame de Iridologia, é possível analisar o tipo de constituição física, as suas tendências, a hereditariedade e o estado do sistema imunológico. «Visualiza-se se o corpo tem capacidade de reagir a determinada doença, se o sangue está limpo ou intoxicado, se há contaminações, entre outros aspectos», arremata o especialista.


Fonte : SAPO/PORTUGAL

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PESQUISA - "ALZHEIMER PODE SER ULTIMO ESTÁGIO DO DIABETES TIPO 2"


O Mal de Alzheimer pode não ser nada mais do que uma fase tardia do diabetes tipo 2.
A revelação surpreendente vem de uma série de estudos que inicialmente não chamaram muito a atenção por desafiar as teorias mais aceitas pelos cientistas sobre a doença.
Contudo, conforme o número de indícios sobre a conexão entre Alzheimer e diabetes tipo 2 se acumula, as suspeitas "vazaram" por entre os muros da comunidade acadêmica.
Teorias falhas
Não é uma surpresa total, porque as teorias vigentes sobre Alzheimer não conseguiram avanços em termos de tratamentos ou cura.
Há cerca de três anos, um pesquisador lançou um manifesto à comunidade científica, clamando por uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer.
A novidade agora é que os estudos têm indicado uma correlação muito forte entre o diabetes tipo 2, que também causa deterioração cognitiva, e Alzheimer.
Alzheimer e diabetes avançado
Os cientistas afirmam que já há um "corpo de evidências" significativo de que a doença de Alzheimer seja realmente uma fase tardia do diabetes tipo 2.
A notícia pode encarada de duas formas: um caminho seguro para a prevenção da demência, o que é uma ótima notícia, e uma previsão de um número explosivo de novos casos nos próximos anos, o que é uma péssima notícia.
Isso porque estima-se que existam hoje 35 milhões de pessoas com Alzheimer. O problema é que estimativas semelhantes contam 270 milhões de pessoas com diabetes tipo 2.
Mas há uma diferença significativa entre os dois aspectos: apesar de décadas de pesquisas, não sabemos praticamente nada sobre o Alzheimer, mas sabemos exatamente como evitar o diabetes tipo 2.
Ou seja, ela pode ser prevenida, aliviada e mesmo curada com a adoção de um estilo de vida saudável.
Isso traz a esperança de que seja possível começar a prevenir de forma eficaz a doença de Alzheimer.
Se a ligação entre o diabetes tipo 2 e o Mal de Alzheimer realmente se confirmar, as razões serão ainda mais fortes para que as pessoas se cuidem, o que poderá ajudar a reverter a onda crescente de obesidade.
De fato, boas notícias podem vir de muitas formas - a possibilidade de que a doença de Alzheimer seja "apenas " o diabetes tipo 2 é uma delas.


FONTE : LIVESCIENCE

FÍSICA QUÂNTICA - "ESTAMOS CONECTADOS; COM TUDO E PARA SEMPRE"

TÃO LONGE, TÃO PERTO !


Buracos de minhoca – podem conectar pontos distantes do universo – podem estar relacionados com o assustador fenômeno chamado emaranhamento quântico, onde o comportamento das partículas pode estar conectado independentemente da distância que as separa, dizem os pesquisadores.
Estas descobertas podem ajudar os cientistas a explicar o universo em todas as escalas.
Os cientistas têm procurado por muito tempo desenvolver uma teoria que possa descrever como o cosmos funciona na sua totalidade. Atualmente, os pesquisadores têm duas teorias diferentes: a mecânica quântica e a relatividade geral, que podem, respectivamente, explicar o universo em sua escala mais ínfima e sua escala maior. Atualmente, várias teorias concorrentes procuram conciliar a dupla.
Uma previsão da teoria da relatividade geral concebida por Einstein envolve buracos de minhoca, formalmente conhecidos como pontes de Einstein-Rosen. Em princípio, essas deformações no tecido do espaço e do tempo podem se comportar como atalhos que ligam quaisquer buracos negros no universo, tornando-se um grampo comum da ficção científica. 
Curiosamente, a mecânica quântica também tem um fenômeno que pode vincular objetos, como elétrons, independentemente de quão longe eles estão – o entrelaçamento quântico.
“Isso é verdade mesmo quando os elétrons estão a anos-luz de distância,” disse Kristan Jensen, físico teórico da Universidade Stony Brook, em Nova York.
Einstein ironicamente chamou esta conexão aparentemente impossível de “ação fantasmagórica à distância”. No entanto, numerosos experimentos provaram que o entrelaçamento quântico é real, e pode servir como base de futuras tecnologias avançadas, tais como os computadores quânticos incrivelmente poderosos.
“O emaranhamento é uma das características mais bizarras e mais importantes da mecânica quântica”, disse Jensen. E se o emaranhamento realmente estiver ligado a buracos de minhoca, poderia ajudar a conciliar a mecânica quântica com a relatividade geral, os dois exemplos desse fenômeno, em escalas pequenas e grandes.

Emaranhamento e buracos de minhoca

Recentemente, os físicos teóricos Juan Martín Maldacena, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, e Leonard Susskind, da Universidade de Stanford, argumentaram que buracos de minhoca estão ligados com o emaranhamento quântico. Especificamente, foi sugerido que os buracos de minhoca são pares de buracos negros que estão entrelaçados um com o outro.
Buracos negros emaranhados podem ser gerados de diversas maneiras. Por exemplo, um par de buracos negros poderia, em princípio, ser feito simultaneamente, e este seria automaticamente emaranhado. Alternativamente, a radiação emitida por um buraco negro poderia ser capturada e, em seguida, cair em um outro buraco negro, ligando os dois.
Maldacena e Susskind não só sugeriram que buracos de minhoca são buracos negros emaranhados, mas também disseram que o emaranhamento em geral está ligado a buracos de minhoca. Eles conjecturaram que partículas entrelaçadas, como elétrons e fótons, estão ligados por minúsculos buracos de minhoca.
À primeira vista, tal afirmação pode parecer absurda. Por exemplo, o emaranhamento funciona mesmo quando a gravidade não é conhecida por desempenhar um papel.
Agora, dois grupos independentes de pesquisadores sugerem que o emaranhamento pode de fato estar ligado a buracos de minhoca.

Hologramas e buracos de minhoca

Jensen e seu colega físico teórico Andreas Karch, da Universidade de Washington, EUA, investigaram como pares emaranhados de partículas se comportam em uma teoria supersimétrica, que sugere que todas as partículas subatômicas conhecidas têm partículas “superparceiras” ainda não observadas. A teoria era uma proposta para ajudar a unir a mecânica quântica e a relatividade geral.
Uma ideia nesta teoria é que, se alguém imaginar certos sistemas quânticos existindo apenas em três dimensões, o seu comportamento pode ser explicado por objetos que se comportam nas quatro dimensões que a relatividade geral descreve o universo como tendo – as três dimensões do espaço, e a quarta de tempo. Esta noção de que ações nesse universo podem surgir a partir de uma realidade com menos dimensões é conhecida como holografia, semelhante à forma como hologramas bi-dimensionais podem dar a ilusão de três dimensões. 
Jensen e Karch descobriram que se um par emaranhado for imaginado em um universo com quatro dimensões, eles se comportam da mesma forma como buracos de minhoca em um universo com uma quinta dimensão extra. Essencialmente, eles descobriram que o emaranhamento e buracos de minhoca podem ser a mesma coisa.
“Pares emaranhados são as imagens holográficas de um sistema com um buraco de minhoca”, disse Jensen. “Há certas coisas que aceleram o coração de um cientista, e acho que essa é uma delas”, disse Jensen. “Uma coisa realmente interessante é que esses resultados podem nos ajudar a entender melhor a relação entre o emaranhamento e o espaço-tempo.”

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

FÍSICA QUÂNTICA - "SAINDO DA MATRIX"


10 razões que indicam que vivemos em uma simulação de computador



Desde a época de Platão que se especula que o que vemos pode não ser real. Com o advento dos computadores, a ideia ganhou uma vida nova, especialmente nos últimos anos, com filmes como a trilogia Matrix. É possível que o mundo seja apenas uma simulação de computador?

10. Simuladores

Computadores agora processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. Simulações consideram múltiplas variáveis ​​e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos. Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo.
É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam ficando cada vez mais rápidos. O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um hoje. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores. Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.

09. Se puderem, eles vão

Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria apenas muito tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.

08. Falhas visíveis

Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas “falhas na Matrix”?
Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas cotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar. Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenômenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.

07. Matemática

Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata.” O Projeto Genoma Humano, que sequenciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores. Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras.
Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito para um código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores. Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?

06. O princípio antrópico

É surpreendente que seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão. E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
“A natureza é primorosamente ajustada para a possibilidade de vida no planeta Terra: se a força gravitacional fosse reduzida ou aumentada em 1%, o Universo não se formaria; por uma minúscula alteração na força eletromagnética, as moléculas orgânicas não se uniriam. Parece que o ‘Universo sabia que estávamos chegando’. O Universo não se assemelha a um lance de dados aleatório. Parece pura e simplesmente proposital para que existíssemos”.
O princípio antrópico pergunta: “Por quê? Por que essas condições estão perfeitamente ajustadas?”
Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida. Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência em um grande laboratório. Cada variável ganhou seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.

05. Universos paralelos

A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Universos fazem parte do multiverso bem como pisos são parte do edifício – eles compartilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes. Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. [Muitos mundos: Vivemos em uma infinita teia de linhas do tempo?]
A teoria tem todos os tipos de implicações loucos para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, por que existem? Como é que há tantos?
Se estamos em uma simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis ​​para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.

04. Paradoxo de Fermi

Nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida em outro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?”
Se a vida deveria existir em outros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos em uma simulação. Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos.
Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo foi criado só para nós.

03. Deus é um programador

Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões.
Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro com a idéia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.

02. Fora do universo

O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas uma possibilidade ainda mais louca existe.
Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação. Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de  Oxford sugere, “os pós-humanos que executam nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também pode ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
É como você jogar The Sims até seus personagens jogarem um outro The Sims dentro do próprio jogo.
Isso ainda deixa uma pergunta: O que está fora universo “real” do criador? É uma ideia tão distante de nossas vidas que poderia ser impossível especular sobre ela.

01. Pessoas falsas são mais fáceis de simular

Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber em um. Cada um dos sete bilhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém bilhões de galáxias além da nossa. Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis.
Mas um mundo simulado não precisa ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados. Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interagir com algumas. Em outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 bilhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo.
E você leitor, acredita que vivemos em uma simulação?