segunda-feira, 22 de julho de 2013

PESQUISA - "ÔMEGA 3 MAIS QUE DOBRA RISCOS DE CÂNCER AGRESSIVO DE PRÓSTATA"

Surpresa lamentável

Um segundo grande estudo prospectivo, realizado por cientistas do Fred Hutchinson Cancer Research Center confirmou a ligação entre altas concentrações sanguíneas de ácidos graxos ômega-3 e um risco aumentado de câncer de próstata. 
Os resultados indicam que altas concentrações de EPA, DPA e DHA - os três ácidos graxos anti-inflamatórios e metabolicamente derivados de peixes gordos e dos suplementos de óleo de peixe, estão associados com um aumento de 71% do risco de câncer de próstata de alto grau. O estudo também constatou um aumento de 44% no risco de câncer de próstata de baixo grau e um aumento global de 43% no risco de todos os cânceres da próstata
O aumento do risco para o câncer de próstata de alto grau é importante, pois este tipo de tumor é mais susceptível a ser fatal.
Os resultados confirmam um estudo de 2011, publicado pela mesma equipe de cientistas do Fred Hutch, que relatou uma ligação semelhante entre altas concentrações sanguíneas de DHA e um risco mais do que dobrado de desenvolver câncer de próstata de alto grau. O mais recente estudo também confirma os resultados de um grande estudo europeu.
"A consistência destes resultados sugere que estes ácidos gordos estão envolvidos na tumorigênese do câncer de próstata e as recomendações para aumentar a ingestão de ácido graxo ômega-3 de cadeia longa, principalmente através de suplementação, deve considerar seus riscos potenciais", escreveram os autores.
Um recente estudo publicado no Journal Of The American Medical Association também questiona o benefício da suplementação de ômega-3 para doenças cardiovasculares.
A análise, que combinou os dados de vinte estudos, não encontrou nenhuma redução na mortalidade por todas as causas, ataques cardíacos ou derrames.
"É importante notar, no entanto, que estes resultados não abordam a questão de saber se o ômega-3 desempenha um papel negativo no prognóstico do câncer de próstata", disse o Dr. Theodore Braskey, autor correspondente e professor assistente de pesquisa na The Ohio State University Comprehensive Cancer Center, que era estagiário de pós-doutorado no Fred Hutch, quando a pesquisa foi conduzida.
O Dr. Alan Kristal, coordenador do estudo, disse que os resultados de ambos os estudos do Fred Hutch foram surpreendentes porque se acredita que os ácidos graxos ômega-3 têm uma série de efeitos positivos para asaúde, com base em suas propriedades anti-inflamatórias. 
inflamação desempenha um papel no desenvolvimento e crescimento de muitos tipos de câncer.
Não está claro, a partir deste estudo, por que os altos níveis de ômega-3 aumentam o risco de câncer de próstata, mas a replicação deste achado em dois grandes estudos indica a necessidade de mais investigação sobre os possíveis mecanismos. Um dos efeitos potencialmente nocivos dos ácidos graxos ômega-3 é a sua conversão em compostos que podem causar danos às células e ao DNA e o seu papel na imunossupressão.
Fontes:

SAÚDE - "VITAMINA D IMPEDE E COMBATE MIOMAS UTERINOS"


Além de contribuir no controle da pressão arterial e na manutenção do peso, a Vitamina D ajuda a combater o risco de desenvolver miomas uterinos. 

A novidade foi revelada pelo National Institutes of Health dos Estados Unidos e publicado recentemente no periódico Epidemiology. 

Miomas são tumores benignos que, por causar dor e sangramento, levam muitas vezes as mulheres a ter que retirar o útero. 
Participaram do estudo 1.036 mulheres com idades entre 35 e 49 anos, que foram monitoradas entre os anos de 1996 a 1999. As voluntárias se submeterem a exames de ultrassom uterino e de amostras de sangue - para verificar os níveis da forma primária da vitamina D na circulação, chamada de 25-hydroxy D.
As que apresentaram mais de 20 nanogramas por mililitro de 25-hydroxy D foram classificadas no grupo com níveis suficientes da substância, apesar de alguns especialistas acreditarem que níveis ainda maiores são necessários à boa saúde. 

A principal fonte de vitamina D é a luz solar, mas alguns alimentos também possuem quantidades consideráveis da substância. São eles os ovos, a sardinha em lata, o queijo cheddar, a manteiga, o iogurte e o óleo de fígado de bacalhau. 

(http://bemstar.globo.com/)

Por Yasmin Barcellos