sábado, 29 de julho de 2017

PESQUISA - "MAÇÃ É CHAVE DE EMAGRECIMENTO E BOA FORMA"


Não é de hoje que dizem que comer maçã faz bem e tem até ditado que defende isso (Eat an


 apple a day and keep the doctor away - Coma uma maçã por dia e fique longe do médico).


 Mas um estudo recente aponta a fruta como chave para o emagrecimento.  


A maçã traz a sensação de saciedade por mais tempo, indica estudo.


Uma pesquisa feita pelo CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research


 Organisation), órgão de pesquisas científicas da Austrália, indica que a maçã ajuda a


 controlar o peso e os excessos na alimentação. Segundo a médica Joanna McMillan, estudos


 mostraram que adultos e crianças que comiam uma unidade da fruta por dia tinham um


 menor índice de massa corporal (IMC). 


Ou seja, aparentemente quem ingere a fruta come menos no final do dia.

"Inicialmente


 acreditava-se que a baixa quantidade de energia da fruta era o que ajudava a manter o peso.


 "Mas estudos em animais indicam que a fibra (pectina) e os polifenóis presentes no alimento


 desempenham um papel importante no controle do apetite e do peso", comenta Joanna ao


 "Daily Mail". A fruta traz uma sensação de saciedade e satisfação, o que ajuda a evitar


 exagero nas refeições.


Além disso, o estudo recente também mostrou que o consumo frequente da fruta ajuda a


 manter em dia a flora intestinal. Para completar, ela ainda traz benefícios para o organismo


 por ser fonte de antioxidantes, não conter gordura ou colesterol, ser fonte de vitaminas B e C


 e ainda ter baixo índice glicêmico (alimentos desse tipo não produzem picos de açúcar no


 sangue - tais picos contribuem para o acúmulo de gordura e também fazem com que se sinta


 saciado por menos tempo)

.  

Como aproveitar ao máximo a fruta


A médica sugere consumir a fruta inteira, inclusive com a casca porque muitos dos


 antioxidantes, fibras e polifenóis estão nesta parte ou bem perto dela. 


Ao descascar, há o


 risco de perder nutrientes importantes.



Além disso, ao escolher a maçã na feira ou no mercado, Joanna indica procurar aquelas que


 estejam firmes e sem machucados na casca. Em casa, a fruta deve ser armazenada sob


 refrigeração para se manter fresca e crocante por mais tempo.



(ig) 

PESQUISA - "FUMO PASSIVO NA INFÂNCIA PODE LEVAR À ARTRITE REUMATOIDE"


Os resultados de um estudo apresentado durante o Congresso Anual da Liga Europeia Contra as Doenças Reumáticas confirmam a ligação entre o tabagismo ativo e o risco de desenvolver artrite reumatoide.

Para analisar o impacto do fumo - ativo e passivo - sobre o risco de desenvolver artrite reumatoide, uma grande população de mulheres voluntárias, nascidas entre 1925 e 1950, foi monitorada desde 1990.

E, curiosamente, os dados também sugerem que, entre os fumantes, a exposição ao tabaco no início da vida através do tabagismo passivo na infância aumenta significativamente esse risco.

A exposição ao tabagismo passivo durante a infância aumentou a associação entre o risco de artrite reumatoide e o tabagismo ativo na vida adulta.

Nos fumantes que tiveram exposição passiva na infância ao fumo, o risco da doença foi de 1,73, em comparação com os não-fumantes não expostos durante a infância. Em contraste, o risco foi de 1,37 para os fumadores ativos não expostos ao fumo passivo durante a infância.

"O estudo destaca a importância de evitar qualquer ambiente de tabaco na infância, especialmente nos casos em que há antecedentes familiares de artrite reumatoide," afirmou a professora Raphaèle Seror, do Hospital Universitário do Sul de Paris (França).

Uma outra meta-análise de estudos já realizados mostrou que o tabagismo está associado ao aumento da progressão do dano estrutural na coluna vertebral em pacientes com espondilite anquilosante, outra doença reumática. Este é outro motivo importante pelo qual os reumatologistas devem encorajar os doentes com tabagismo a pararem de fumar.

Artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença crônica marcada pela inflamação das articulações. 

Ela afeta cerca de 0,5 a 1% da população geral e causa a destruição do tecido articular e periarticular, incapacitação e redução da esperança de vida.

Nos últimos anos, muitos fatores ambientais potenciais têm sido associados a um maior risco aumentado de desenvolver artrite reumatoide, mas até agora o tabagismo é o único que tem sido amplamente estudado.

(Diário da Saúde)