(QUE TAL UMA MUDANÇA DE PARADIGMA?)
Paradigma é um conjunto de pressupostos que norteiam determinado campo ou área de conhecimento; o termo é utilizado freqüentemente para designar o modelo-padrão adotado pela Ciência para explicar a realidade.
A sociedade ocidental contemporânea vive um momento limiar em sua história: o da transição de um paradigma científico para outro, distinto do anterior em muitos aspectos.
Talvez a maioria das pessoas não dê conta disso, mas a nossa concepção de mundo é orientada basicamente pela Ciência balizada no pensamento de Isaac Newton e Reneé Descartes. Newton nos proporcionou todo o amparo matemático para a observação e estudo de praticamente qualquer fenômeno mecânico visível a olho nu, desde o arremesso de uma pedra até o lançamento de um foguete espacial.
Descartes, por sua vez, trouxe à baila o método cartesiano, que foi adotado como o método científico definitivo: através do Ceticismo Metodológico, duvida-se de cada idéia que não seja clara e distinta, fazendo imperar a razão. Uma das características do pensamento cartesiano é analisar profundamente a coisa ou fenômeno, ou seja, dividi-lo ao máximo, em suas unidades mais simples, e estudar essas partes separadamente.
Assim, durante muito tempo, os cientistas acreditaram ser o Universo uma espécie de relógio, que é passível de ser dividido e estudado em suas partes individualmente. Essa visão é ainda predominante em nossa sociedade, muito embora a física e a mecânica quânticas apontem rumos totalmente diferentes para a compreensão da matéria e do Universo em que vivemos. Esse assunto será aprofundado posteriormente nesse texto.
Estratificação do Conhecimento
Ao tomar o Universo como um todo passível de ser dividido em inúmeras partes que podem ser analisadas e estudadas minuciosamente, surgiu, para cada uma dessas partes, um novo ramo do saber, do conhecimento. Por exemplo, ao analisar o solo, podemos nos deter em sua constituição química, considerando os elementos que o formam; geológica, através das pedras e sedimentos que o compõe; histórica, buscando conhecer os diversos povos que sobre ele viveram. Sobre esse mesmo pedaço de terra podemos propor uma análise financeira, observando sua localização dentro do município e determinando seu valor de acordo com essa localização.
O que quero exemplificar é que o mesmo assunto pode ter diversas abordagens, diversos enfoques totalmente distintos, sem que haja a menor comunicação entre eles. Isso é patente em nosso tempo: o conhecimento tornou-se técnico e específico ao ponto de as pessoas saberem cada vez mais sobre menos coisas; analisa-se cada mínimo aspecto da parte, sem que leve-se em consideração o todo ao qual ela pertence. Essa estratificação do conhecimento ocorre em todos os ramos da Ciência, inclusive na Medicina Ocidental, segundo a qual o indivíduo é a soma de seus órgãos, tecidos, flesh and bones.
Ora, só pode ser dissecado aquilo que já está morto; assim, a unidade fundamental é perdida, ou convenientemente deixada de lado. Medicina Ocidental (Alopática) A Medicina conhecida por todos nós aqui no Ocidente é também chamada de medicina alopática ou alopatia. Ela enfatiza drogas e cirurgia como os principais métodos para tratar problemas de saúde. Acontece que esses métodos são os mais caros e os mais perigosos para o tratamento de doentes.
Esta abordagem vê a doença como soldados inimigos em uma batalha que devem ser mortos com drogas venenosas ou forçosamente removidos através de cirurgia.
Desde crianças somos induzidos a acreditar que esses são os melhores métodos para a cura; essa crença compõe o atual paradigma. “Em particular, refiro-me aos médicos formados na abordagem Ocidental da saúde. Nós fomos programados desde a infância a respeitar médicos, porque supostamente eles são altamente educados(…). Se alguém morreu depois de ser tratado por um médico, não foi culpa do médico; foi culpa do indivíduo, pois seu corpo não reagiu da maneira certa ao tratamento. Poucos se atrevem a perguntar sobre a segurança ou a eficácia de um determinado tratamento, ou saber se o médico realmente sabia o que estava fazendo.”
Essa fé cega depositada nos profissionais da saúde e em seus métodos acabou por se estender também à principal via de tratamento utilizada pela Medicina Alopática: o uso de medicamentos, principalmente as drogas sintéticas. O último século testemunhou tamanho desenvolvimento na área da química, o que proporcionou o surgimento de substâncias sintéticas totalmente novas, muitas da quais o ser humano jamais havia entrado em contato (tampouco ingerido).
Como o Dr. Guylaine Lanctot, autor de “The Medical Mafia”, descreve a situação: “O estabelecimento médico trabalha em estreita colaboração com as multinacionais farmacêuticas, cuja principal objetivo é o lucro, e cujo pior pesadelo seria uma epidemia de boa saúde. Lotes e lotes de medicamentos devem ser vendidos.
Para alcançar isso, vale tudo: mentiras, fraudes e propinas. Os médicos são os principais vendedores das empresas farmacêuticas. Eles são premiados com bolsas de estudo, brindes e benefícios generosos. Os principais compradores são o público – de crianças a idosos- que deve ser bem medicado e vacinado… a qualquer custo!
Por que as autoridades proíbem a medicina alternativa?
Porque eles estão servindo a indústria, e a indústria não pode ganhar dinheiro com ervas, fisica quantica, vitaminas e homeopatia. Eles não podem patentear frequencias originais de orgãos e sistemas, nem de remédios naturais. É por isso que empurram os sintéticos. Eles controlam a medicina, e é dessa forma que eles são capazes de dizer às escolas de medicina o que podem e não o que podem ensinar. Eles têm seus próprios conjuntos de leis, e forçam as pessoas a eles. Isso é uma máfia.”
O Novo paradigma
Esse atraso que ocorre entre as provas que anulam um paradigma e a efetiva aceitação do novo paradigma por todos é facilmente compreensível, uma vez que os alicerces que sustentam o pensamento do homem moderno ocidental não podem simplesmente ruir, da noite para o dia; espera-se que seja uma mudança gradual, lenta.
A Física quântica
Quando digo que a física quântica indica novos rumos para uma compreensão mais abrangente do Universo (e de nós mesmos), é pelas provas que ela vem apresentando em experimentos realizados nas últimas 5 décadas, que corroboram a visão holística do mundo, ou seja, a idéia de que as propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus componentes.
Vê o mundo como um todo integrado, como um organismo. Muito embora a física quântica seja uma disciplina que caminha nessa direção, ela não é a única.
O Holismo
O termo Holismo vem do grego holos, que significa todo, ou ainda, integral, abrangente. “É a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma de seus componentes. A palavra foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, no seu livro de 1926, Holism and Evolution, que assim a definiu: “A tendência da Natureza a formar, através de evolução criativa, “todos” que são maiores do que a soma de suas partes”.
Muito embora seja um termo recente, suas definições se aplicam a diversos sistemas complexos de cura e de manutenção da saúde, como a Medicina tradicional chinesa (que envolve tratamentos como a acupuntura, o do-in, a ventosaterapia, a terapia alimentar, dentre outros), o Yoga, e o Ayurveda, a medicina tradicional Indiana (que se utiliza da massoterapia com óleos medicados, terapia alimentar,etc).
O que esses sistemas tem em comum é justamente a abordagem holística, que vê e trata o indivíduo sob os aspectos físico, mental, emocional e energético. Terapia holística Terapia holística é o nome dado a qualquer terapia que siga os princípios do holismo. Ou seja: que tente abordar o problema a ser tratado como um todo, não através de uma visão especializada.
A abordagem holística acredita que os elementos emocional, mental, espiritual e físico de cada pessoa formam um sistema, e tenta tratar de toda a pessoa em seu contexto, concentrando-se tanto na causa da doença como dos sintomas. A visão holística contempla ainda a possibilidade de se aliar o tratamento realizado pela medicina alopática (no que concerne, por exemplo, à minimização dos sintomas da doença), com os métodos holísticos, tal qual o Ayurveda e o Yoga para efetivamente acabar com a raiz da doença. Ao se analisar o todo dentro de um problema específico, deve-se analisar cada aspecto do indivíduo, além das relações deste com o meio.
Um exemplo: um indivíduo chega ao médico com dores no ombro; este lhe passa um analgésico e lhe pede alguns exames. O indivíduo toma o remédio e a dor some, nada muda em sua vida. Após um tempo, retorna ao médico, que analisa o resultado do exame. Identifica o problema como sendo, por exemplo, bursite. Lhe recomenda mais alguns remédios e uma cirurgia “extremamente necessária”. Este é um cenário típico; se o indivíduo realiza a cirurgia sem alterar em nada sua rotina (que provavelmente deu origem ao problema), o que pode se esperar dentro de um tempo? Claro, a dor retornará.
Um terapeuta holístico trataria sim da dor,mas buscaria também oferecer ferramentas ao paciente para que ele seja capaz de sustentar e de manter o seu corpo saudável e forte.
Nesse momento entra a fisica quantica ou acumputura,em um nível sutil, o corpo energético se harmoniza, refletindo em saúde no corpo físico !
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