segunda-feira, 18 de abril de 2011

SAÚDE - "ESTRESSE PROLONGADO DESENCADEIA BIPOLARIDADE"

(O casamento de Catherine com notório esquizofrênico afetou profundamente a atriz)


A estrela de Hollywood Catherine Zeta-Jones, famosa por seu papel em “A máscara do Zorro” e vencedora do Oscar em 2003, se internou em um hospital psiquiátrico no início deste mês para tratamento do transtorno bipolar tipo II.

O assessor da atriz anunciou que a decisão de procurar um estabelecimento médico se deu, pelo menos em parte, devido ao estresse causado pelo tratamento contra o câncer de garganta de seu marido Michael Douglas, além de sua batalha judicial sobre rendimentos de filmes recentes.

Os grandes eventos da vida podem desencadear mudanças repentinas de humor em pessoas com a doença, mesmo se elas estivessem “indo bem”. Ou seja, mesmo que eles já estejam seguindo um tratamento, se relacionando bem com as pessoas à sua volta e contando com uma boa equipe de apoio, afirma David Solomon, professor de Psiquiatria Clínica da Universidade Brown, Rhode Island, EUA e diretor assistente do Programa de Transtornos do Humor no Hospital de Rhode Island.

O transtorno bipolar II inclui episódios de depressão e hipomania, uma euforia consideravelmente leve. O transtorno bipolar II é menos grave do que o I, que inclui a mania, hipomania e depressão mais intensa.

Transtornos de humor bipolar afeta 2,6% dos adultos nos EUA. A maioria dos casos, porém, são considerados graves, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. No Brasil, o transtorno atinge 5 milhões de pessoas. E atenção para os habitantes da cidade de São Paulo: chega a 8,6% da população os atingidos pela bipolaridade. No mundo, a taxa é de 2%

“Embora apenas Zeta-Jones e seu médico saibam o que provocou sua decisão de procurar ajuda, não me surpreenderia que um indivíduo sob tanta pressão e estresse acabasse sofrendo um episódio semelhante”, diz Solomon.

Os eventos estressantes não podem causar transtorno bipolar por si só, mas eles são capazes de “dar um empurrãozinho” em quem é geneticamente vulneráveis à mudança drástica de humor, coloca Solomon.

“A maioria das pessoas com a doença têm uma vulnerabilidade genética para o transtorno”, conta Solomon. Algumas pessoas que são criadas em lares estáveis ​​e amorosos podem nunca ter essa vulnerabilidade explorada, e viver a vida inteira sem manifestar qualquer sinal de distúrbio bipolar.

Entretanto, para muitas pessoas – que têm vulnerabilidade genética ou não – eventos estressantes desencadeiam uma piora no estado de saúde em geral, inclusive na lado emocional, como é possivelmente o caso de Zeta-Jones.

“Há muitos bons tratamentos, tais como medicamentos e psicoterapia, mas os pacientes respondem de forma muito variada a eles. Zeta-Jones certamente será capaz de se valer dos dois, o que é uma coisa boa. Espero que ela melhore”, completa Solomon.

[LiveScience]

Um comentário:

  1. Medo...
    Vontade de dar um grito,
    ou calar-se para sempre
    De ficar parado, ou correr
    De não ter existido
    ou deixar de existir (morrer)
    Não há razão quando a mente não funciona
    (redundante, não?)
    Vão extinguindo-se as questões
    mesmo sem respostas
    Perde-se, neste estágio,
    a vontade de saber.
    O futuro é como o presente:
    É coisa nenhuma, é lugar nenhum.
    Morreu a curiosidade
    Morreu o sabor
    Morreu o paladar
    parece que a vida está vencida
    Tenho medo de não ter mais medo.
    Queria encontrar minhas convicções...
    Deus está em um lugar firme, inabalável,
    não pode ser tocado pela nossa falta de confiança
    Até porque, na verdade, confio nele
    O problema é que já não confio em mim mesmo
    Não existe equilíbrio para mentes sem governo
    A química disfarça, retarda a degradação
    mas não cura a mente completamente
    e não existem, em Deus, obrigações:
    já nos deu a vida, o que não é pouco,
    a chuva, o ar, os dias e noites
    Curar está nele, mas, apenas retardaria a morte
    já que seremos vencidos pelo tempo
    (este é o destino dos homens)
    e seremos ceifados num dia que não sabemos
    num instante que mira nossa vida
    e corre rápido ao nosso encontro lentamente
    (ou rasteja lento ao nosso encontro rapidamente?)
    Sei lá...
    Mas não sei se quero estar aqui
    para assistir o meu fim
    Queria estar enclausurado, escondido...
    As amizades que restam vão se extinguindo
    e os que insistem na proximidade
    são os mesmos que insistirão na distância,
    o máximo de distância possível.
    A vida continua o seu ciclo
    É necessário bom senso
    não caia uma árvore velha, podre, sobre as que ainda estão nascendo.
    Os que querem morrer deixem em paz os que vão vivendo
    Os que querem viver deixem em paz os que vão morrendo
    Eu disse bom senso?
    Ora, em estado de pânico não se encontra bom senso
    nem princípios, nem razão, nem discernimento,
    nem força alguma
    Torna-se um alvo fácil
    condenável pelos que estão em são juízo
    E questionam: onde está sua fé?
    e respondo: ela estava aqui agora mesmo...
    ela não se extingui, mas parece que as vezes se esconde de mim...
    o problema é que, quando a mente está sem governo
    (falo de um homem enfermo)
    é como um caminhão que perde o freio
    descendo a serra do mar...
    perde-se o contato com a fé e com tudo o que há...
    e por alguns instantes (angustiantes)
    não encontramos apoio, nem arrimo, nem chão, nem parede, nem mão...
    ah... quem dera, quem dera...
    que a mão de Deus me sustente neste instante...
    em que viver é tão ou mais difícil que conjugar todos os verbos...
    porque sou, neste momento
    a pessoa menos confiável para cuidar de mim mesmo...
    tenho medo, medo...
    medo de perder o medo
    de sair da vida pela porta de saída...
    medo de perder o medo
    de apertar o botão "Desliga"...

    http://progcomdoisneuronios.blogspot.com/

    .

    ResponderExcluir