quinta-feira, 26 de maio de 2011

SAÚDE - "BEBIDAS VEGETAIS DEVERIAM SUBSTITUIR O LEITE"


Pesquisas apontam que grande parte da população adulta tem, em maior ou menor grau, intolerância a lactose. A lactose é um açúcar presente no leite que depende de uma enzima chamada lactase para ser digerida, porém a produção desta enzima vai diminuindo com a idade tornando o leite um alimento de difícil digestão, causado desconfortos como distensão abdominal, flatulência e diarréia.

Segundo a nutricionista Flávia Morais, da Rede Mundo Verde, não só a lactose, mas também a proteína do leite pode contra indicar seu consumo.

A proteína do leite é de difícil digestão. Não digerida faz com que o sistema imunológico responda e crie anticorpos contra essa proteína acarretando em alergias que podem se manifestar na forma de rinite, sinusite e outras inflamações. “Quando a proteína do leite não é digerida não conseguimos absorver o cálcio disponível nesse alimento” explica.

De acordo com a especialista, é possível substituir o leite por bebidas vegetais de digestão mais fácil, como as de soja, arroz, quinua, aveia e amêndoas e incluir no cardápio alimentos fontes de cálcio melhores absorvidos pelo organismo, como o gergelim, o painço e as folhas verdes escuras, como o couve. Aliás toda verdura que seja aproveitada com o caule tem ali uma grande quantidade de cálcio !

A bebida vegetal de soja - é livre de lactose, sendo um substituto ideal do leite de vaca para as pessoas com intolerância. Traz os benefícios já reconhecidos da soja: é boa fonte de proteínas, fibras, vitaminas do complexo B e também de isoflavonas que diminuem os sintomas da menopausa. Estudos mostram que o consumo regular de soja reduz os riscos de câncer de mama e próstata, e não contém glúten.





Frank Oski nasceu em 1923 e graduou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Swuartmore, EE.UU. Em 1958 obteve o seu Mestrado na Universidade de Pensilvania.
Levou a cabo seus estudos de pediatria no Hospital da Universidade de Pensilvania e mais tarde estudou Hematologia no Hospital Infantil de Harvard, Boston.
Em 1963 foi eleito sócio do Departamento de Pediatria da Escola de Medicina na Universidade de Pensilvania. Mais tarde assumiu o cargo de Professor e Reitor do departamento de Pediatria no Centro médico da Universidade do Estado de Nova Iorque.
Em 1985 se encarregou do departamento de Pediatria na Escola de Medicina da Universidade de Johns Hopkins.
Ele explica : O hábito de consumir leite de vaca, está relacionado com a falta de ferro em crianças; uma boa parte da população mundial, é vítima de cãibras, diarréias e também de múltiplas formas de alergias; e há forte possibilidade de que seja um fator determinante na origem de arteriosclerose e ataques de coração.
Em 1975 a Escola de Medicina de Johns Hopkins levou a cabo um estudo e descobriram que 15% dos pacientes de raça branca e 75% de raça negra não toleram o consumo de leite devido à lactose. A partir de então, se iniciaram estudos a nível Mundial e atualmente sabemos que essas percentagens, são muito maiores. Normalmente o ser humano perde a atividade da lactose no intestino delgado entre a idade de um ano e meio e quatro anos. Este é um acontecimento totalmente normal no processo de maturidade tanto de homens como de outros mamíferos. 
A natureza, não nos oferece alimentos que contenham lactose, como o leite, depois do período do desmame.
Quando convertemos o leite em Iogurte, muita da lactose é convertida em glucose ou galactose. De uma forma parecida, quando o queijo curado, muita da lactose se converte em simples açúcar. É por isto que estes produtos são tolerados por pessoas que não toleram o leite.
Os problemas Gastrointestinais, podem ser sintomas da intolerância á lactose. 
Um destes sintomas é o que se origina nas paredes dos intestinos. Dada à intolerância do leite, os intestinos sangram e vertem entre 1 e 5 milímetros de sangue. O problema é que a quantidade de sangue é pequena para poder ser detectada nas paredes. e só se pode detectar a alteração, mediante análises químicas.
Estima -se que a metade dos casos de crianças com carências de ferro nos Estados Unidos se devem a este problema gastrointestinal derivado do consumo de leite de vaca.
Outra séria complicação que resulta do consumo do leite de vaca, é a nefrose. Um grupo de investigadores da Universidade de Colorado e outro da Escola de Medicina da Universidade de Miami identificaram esta enfermidade em crianças com idades compreendidas entre os dez e os catorze anos. 
A nefrose é uma alteração dos rins. Esta alteração provoca uma perda permanente de proteínas que desembocam na urina. O resultado desta enfermidade, é um nível baixo de proteínas no sangue; e eventualmente resulta numa acumulação de líquidos, inchaço de mãos e pés.
Algumas crianças, podem inclusive, desenvolver nefrose cronicas o que lhe pode levar á morte. 
Normalmente estas crianças, são tratadas com um tipo de cortisona, mas uma percentagem destas crianças não melhoram com o tratamento da cortisona. Foi com este grupo de crianças, que se fizeram estudos nas duas Universidades Americanas.
No princípio, suspeitaram que o problema vinha de algum tipo de alergia. Para sua surpresa descobriram que quando o leite de vaca era eliminado da sua dieta. a perda de proteínas cessava e as crianças recuperavam rapidamente. 
Depois da dita recuperação, se administrou novamente leite de vaca ás crianças, e num período de um a três dias, as crianças, começavam a perder outra vez os níveis de proteína no sangue.
Existem evidências que apoiam a convicção de que as crianças que se alimentam de leite materno durante a lactação, são menos propensas a enfermar do que aquelas que não o utilizam. Na década dos anos trinta se fez um estudo com 20.000 crianças na cidade de Chicago que corrobora com esta idéia.
O estudo aconteceu quando os antibióticos para eliminar as infecções bacterianas não existiam. No estudo, um grupo de crianças foi alimentado com leite materno durante os primeiros nove meses de vida; um segundo grupo foi alimentado parcialmente com leite materno; e um terceiro grupo foi alimentado com leite de vaca pasteurizado e açucarado.
A todas as crianças, se lhe deu suco de laranja a partir do primeiro mês, e óleo de fígado de bacalhau a partir das seis semanas. Se acrescentou também á dieta cereais a partir do quinto mês e vegetais a partir do sexto mês.
Que aconteceu? A mortalidade das crianças alimentadas á base de leite materno foi de um 1.5/1.000, entretanto a mortalidade das crianças alimentadas á base de leite de vaca se situou em 84.7/1.000 durante os nove primeiros meses de vida.
A mortalidade por infecções gastrointestinais foi de 40 vezes superior nas crianças que não foram alimentadas com leite materno, enquanto que a mortalidade por infecções respiratórias foi 120 vezes superior
Estudos anteriores a estes levados a cabo em diferentes cidades americanas mostraram resultados similares. As crianças alimentadas á base de leite de vaca tinham 20 vezes mais possibilidades de morrer durante os primeiros anos de vida do que os não consumiam.
Apesar de um litro de leite de vaca conter 1.200 miligramas de cálcio e um litro de leite materno conter 300 miligramas, uma criança que consuma leite materno assimila mais cálcio que se bebesse leite de vaca. O problema, é que o leite de vaca contem muito fósforo e este elemento interfere na absorção do cálcio. 
O leite de uma vaca, por muito sadia que seja, sempre está infectado com bactérias fecais que se depositam no úbere e nas mamas. Se o fato de que o leite contenha bactérias nocivas, não for suficiente para demover os bebedores de leite, a União de Consumidores de EE.UU. encontrou num estudo, que 25 amostras analisadas, só 4, não estavam contaminadas com pesticidas. As outras 21 tinham residuos de hidrocarbonatos clorados.
Existem evidências de que estes hidrocarbonatos, á medida que se acumulam no corpo, podem provocar mutações que resultam em deficiências no nascimento duma criança. Estes mesmos hidrocarbonatos, podem produzir câncer.
A penicilina é um antibiótico muito utilizado para combater as mastites das vacas. Supostamente não se deve ordenhar as vacas sem que tenham transcorrido 48 horas desde o tratamento da penicilina. Não obstante, esta norma não se cumpre e a penicilina aparece em quantidades variadas no leite.
Outra substância que se encontra no leite de vaca é a hormona progesterona que se converte em androgênio, que foi implicada como um fator que provoca o acne, pelos no corpo etc.
Diarréia, cãibras, sangue gastrointestinal, anemia, erupções cutâneas, arteriosclerose, e acne, são enfermidades, que segundo se sabe, estão relacionadas com o consumo do leite de vaca. Alem destas enfermidades, crê-se que o consumo de leite de vaca pode estar relacionado com a leucemia, a esclerose múltipla, a artrite reumática e as cáries dentárias.
Uma revista médica inglesa, de reputação mundial, “The Lancet”, publicou um editorial intitulado “Atenção á Vaca” !
Nela se citava uma experiência na qual se alimentou vários chimpanzés recém nascidos com leite de vaca não pasteurizado. Dois dos seis chimpanzés desenvolveram leucemia e morreram. É importante saber que o leite com que foram alimentados estava infectado com um tipo de vírus chamado de tipo C, que é uma infecção comum nas vacas e provoca um tipo de leucemia nas vacas. 
É irônico saber que muitas mães dão à seus filhos leite pensando que fortalecem os dentes quando o que provoca é uma destruição dos mesmos. Este dado que foi corroborado por um estudo do odontologista francês Castanho, da Universidade de Pensilvania numa de suas investigações. 
Com todos estes dados à disposição resta-nos aconselhar que se evite o uso do leite em qualquer idade, e que ele seja substituído pelas bebidas vegetais, chás ou sucos !

Fontes : www.saudeintegral.com, www.iridologiasp.com.br e www.metodobates.com.br



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