terça-feira, 24 de julho de 2012

PESQUISA - "DOIS REFRIGERANTES POR SEMANA DOBRAM RISCO DE CÂNCER DE PÂNCREAS"



Pesquisadores descobriram que há uma relação entre tomar bebidas açucaradas e câncer. Eles acreditam que a quantidade de açúcar aumenta a produção de insulina do pâncreas e que isso pode aumentar as chances do órgão desenvolver a doença que matou o ator Patrick Swayze em 2009.
De acordo com os especialistas, pessoas que tomam muito refrigerante normalmente têm uma dieta mais pobre, mas parece que a bebida realmente tem um efeito maior.
Mesmo que seja raro o câncer no pâncreas é um dos mais mortais. Somente 5% das pessoas diagnosticadas com a doença ficam vivas por cinco anos após o diagnóstico.
O estudo analisou mais de 60 mil pessoas durante 14 anos. Dessas pessoas, cerca de 150 tinham câncer de pâncreas
Aqueles que consumiam dois ou mais refrigerantes por dia tinham 82% a mais de chance de desenvolver o câncer.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

SAÚDE - "DIETA E MENOPAUSA"



Uma alimentação correta pode ser a principal aliada das mulheres no alívio dos sintomas que surgem com a menopausa.

Mulheres que emagreceram seguindo uma dieta com pouca gordura a muitas frutas e legumes aliviam problemas como ondas de calor e suores noturnos.

Uma nova pesquisa, publicada na edição deste mês do periódico Menopause, revela que a perda de peso provocada por uma dieta com baixo teor de gordura e rica em frutas e vegetais reduz, ou até elimina aquele "calorão"e os suores noturnos, comuns no período.

Segundo os autores, embora outros trabalhos tenham mostrado que o ganho de peso está associado aos sintomas da menopausa, essa é a primeira vez em que o emagrecimento atrelado a uma determinada dieta é relacionado à melhora desses problemas.

Ao todo, participaram do levantamento 17.473 mulheres de 50 a 79 anos que já haviam passado pela menopausa.

Após acompanharem as participantes por cinco anos, os autores descobriram que aquelas que emagreceram ao menos 4,5 quilos no período do estudo apresentaram mais chances de reduzirem ou eliminarem os sintomas da menopausa do que as mulheres que mantiveram o peso.

Segundo Candyce Kroenke, que coordenou o estudo, as mulheres tendem a ganhar mais peso com a idade, e a prevenção desse aumento do peso pode ser usada como estratégia viável para amenizar os suores noturnos e as ondas de calor.

Ela explica que quanto mais o corpo acumula gordura, maior é o isolamento de sua temperatura, e que esses sintomas são uma maneira de o corpo dissipar o calor.

Veja )

quarta-feira, 11 de julho de 2012

"SAÚDE - BENEFÍCIOS DO CHIMARRÃO"


Análises e estudos sobre a erva-mate têm revelado uma composição que identifica diversas propriedades nutritivas, fisiológicas e medicinais no produto, o que lhe confere um grande potencial de aproveitamento. O mestre em botânica Renato Kaspary  e Eunice Valduga, em dissertação para obtenção do grau de mestre (95), trazem várias informações a respeito.Na constituição química da erva-mate, aparecem:
Alcalóides (cafeína, metilxantina, teofilina e teobromina), taninos (ácidos fólico e cafeico), vitaminas (A, Bi, B2, C e E), sais minerais (alumínio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês e potássio), proteínas (aminoácidos essenciais), glicídeos (frutose, glucose, rafinose e sacarose), lipídeos (óleos essenciais e substâncias ceráceas), além de celulose, dextrina, sacarina e gomas.
Assim, considera Kaspary, "a erva- mate é considerada um alimento quase completo, pois contém quase todos os nutrientes necessários ao nosso organismo".
Também é extenso o rol de propriedades terapêuticas da erva-mate, de modo especial em razão da presença de alcalóides, como a cafeína, na sua composição.
Destaca-se principalmente que o mate é estimulante da atividade física e mental, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos eliminando a fadiga. Observa-se também que estimulante do mate é mais prolongada que a do café, sem deixar efeitos colaterais ou residuais como a insônia e irritabilidade. Por outro lado, o chimarrão atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmoniza o funcionamento bulbo-medular. Age também sobre o tubo digestivo, facilita a digestão e favorece a evacuação e mictação. É considerada ainda um ótimo remédio para pele e reguladora das funções do coração e da respiração, além de exercer importante papel na regeneração celular.
O chimarrão, segundo institutos de pesquisas internacionais, é um tônico estimulante do coração e do sistema nervoso: elimina os estados depressivos, conferindo ao músculo maior capacidade de resistência a fadiga, sem causar efeitos colaterais. Após estudos realizados sobre os efeitos fisiológicos exercidos pela erva-mate concluíram: O emprego da infusão aumenta as forças musculares, desenvolve as faculdades mentais, tonifica o sistema nervoso, regulariza e regenera as funções do coração e respiração, facilita a digestão e determina uma sensação de bem estar e vigor no organismo, sem acarretar depressões ou qualquer efeito colateral no organismo, como a insônia, palpitações ou agitações nervosas provocadas por outras bebidas similares, permite como bom alimento (natural) que sejam suportadas as fadigas e a fome.
A erva-mate contém altas proporções de vitamina E, efetiva na regulação das funções sexuais, além de ser um elemento indispensável para a pele.
As análises feitas com as folhas de erva-mate mostram que esta planta possui vitaminas, aparecendo em maior escala as do complexo B; possui também cálcio, magnésio, sódio, ferro e flúor, minerais indispensáveis a vida.
O chimarrão é rico em ácido pantotênico, encontrado em menor escala na tão propalada geléia real das abelhas, muito procurada pelas características medicinais que possui.
Para quem pensava que estava só tomando um simples mate. A ciência mostra que erva mate ajuda a diminuir a oxidação de gorduras no fígado, diminui o LDL e aumenta o HDL, inibe as lipases pancreáticas in vitro, diminui o ganho de peso em animais alimentados com dieta rica em gorduras, diminui o estresse oxidativo no pulmão de fumantes, entre outras coisitas mais... Dá-lhe chimarrão!!!!

domingo, 8 de julho de 2012

"CIÊNCIA - A FÍSICA QUÂNTICA GOVERNA A VIDA"


(A VIDA É UM ESTADO DISTINTO DA MATÉRIA)

A física quântica estuda as coisas pequenas, muito pequenas – sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, ou seja, moléculas, átomos, elétrons, prótons e outras partículas subatômicas.
mecânica quântica, então, representa um conjunto de regras que governa o comportamento de partículas subatômicas. Essas partículas, como já falamos, são minúsculas, e podem viajar através das paredes, podem se comportar como ondas e podem permanecer conectadas através de grandes distâncias.
Apesar da quântica ser um ramo da física que lida com tais coisas microscópicas, muitos cientistas acreditam que ela também pode descrever fenômenos macroscópicos. É o que foi discutido no Festival Mundial de Ciência, em Nova York (EUA), dia 1 de junho.
Segundo os cientistas, um crescente conjunto de provas mostra que a mecânica quântica está envolvida em processos biológicos como a fotossíntese, a migração das aves, o sentido do olfato e possivelmente até mesmo a origem da vida. E, se toda a vida é feito de átomos e outras partículas pequenas, nada mais justo, não?
Quântica grande
Os pesquisadores achavam que as peculiaridades da física quântica não afetavam objetos macroscópicos, porque esses são muito quentes e úmidos para suportar delicados estados quânticos.
Mas fomos surpreendidos novamente: a natureza sempre dá um jeito de aproveitar as leis do universo a seu favor. “A vida é feita de átomos e os átomos se comportam de forma quântica”, disse o cosmólogo Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona, EUA. E não é que é verdade? Sendo assim, a biologia pode usar um pouco de quântica.
O caso dos pássaros migratórios e o caso do olfato
Se você mora em uma aérea cheia de aves migratórias, pode ver, todo ano, as exatas mesmas aves. Isso porque esses animais têm um excelente senso de navegação e direção. Não importa o quão longe eles viajem, eles podem voltar não somente para a mesma região, mas para o exato mesmo lugar onde estavam inicialmente.
E como eles conseguem tal façanha? Os cientistas apostavam que os pássaros se localizavam com base no campo magnético da Terra. Mas como eles fazem isso? Eles têm um “órgão magnético” que sente esse campo?
Não. Os pássaros tem uma carta em sua manga: o entrelaçamento quântico, ou emaranhamento. O entrelaçamento é a forma como dois objetos ficam conectados mesmo que estejam a grandes distâncias. A ação de um afeta o outro.
Claro que isso é normalmente visto em partículas subatômicas – elas compartilham características mesmo que separadas. E como os pássaros podem se aproveitar esse processo?
Segundo cientistas, isso é possível nas aves graças a uma proteína dentro de suas células, chamada criptocromo.
Nós também temos essas proteínas, mas em uma forma diferente. Nas aves e em insetos como a mosca da fruta, a criptocromo-1 regula a orientação. Nos humanos, a criptocromo-2 tem ligação, por exemplo, com nosso “relógio biológico”.
Agora, uma nova teoria diz que essa proteína dá um impulso de energia em um dos elétrons de um par emaranhado nos pássaros, separando-o de seu parceiro. Em sua nova localização, o elétron experimenta uma magnitude ligeiramente diferente do campo magnético da Terra, o que altera o spin (giro) do elétron.
Com essas informações, os pássaros constroem uma espécie de “mapa interno” do campo magnético da Terra, e podem definir sua posição e direção. A teoria ganhou apoio de uma recente experiência com moscas da fruta, que, quando ficaram sem criptocromo, perderam a sua sensibilidade magnética. Louco, mas plausível.
Outro mistério que recorre à física quântica para explicação é o sentido do olfato. Antes, cientistas pensavam que nós reconhecíamos os odores porque cada molécula aromática tem uma forma, que, quando entra no nosso nariz, se liga a receptores que as reconhecem.
Só que alguns cheiros têm moléculas de formas idênticas, mas odores completamente diferentes por causa de uma pequena alteração química (por exemplo, um único átomo de hidrogênio na molécula é substituído por uma versão mais pesada conhecida como deutério).
Apesar de afetar o peso da molécula, isso não altera a sua forma, mas muda seu odor. Como sabemos a diferença? A teoria reside na capacidade de partículas quânticas de agirem como ondas. “A teoria é que mesmo que a forma da molécula seja a mesma, como sua química mudou ligeiramente, vibra de uma forma diferente. E este tipo de natureza ondulatória, que é um tipo puramente quântico de efeito, faz com que o receptor no nariz seja capaz de perceber a diferença”, diz Seth Lloyd, engenheiro mecânico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA).
Sendo assim, alguns pesquisadores estão apostando todas as suas fichas na física quântica para explicar todo tipo de mistério que cerca a biologia, inclusive o início do início da vida. Como surgiu a vida da “não vida”, do nada?
A vida é um estado distinto da matéria, portanto, há cientistas que creem que essa distinção seja quântica. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

PESQUISA - "DOR CRÔNICA ESTA INTEIRAMENTE NA CABEÇA"


                                                             (Dor mental)
Quando pessoas têm lesões semelhantes, por que algumas acabam apresentando um quadro de dor crônica, enquanto outras se recuperam e não sentem mais nenhuma dor?
Para tentar descobrir uma resposta, um estudo pioneiro usou imagens do cérebro para acompanhar pacientes que apresentaram uma lesão nas costas ao longo dos anos seguintes.
E chegaram a uma conclusão que pode parecer incômoda para muitos: a dor crônica está toda na cabeça dos pacientes - literalmente.
Dor crônica começa no cérebro
O estudo mostrou pela primeira vez que a dor crônica surge quanto duas seções do cérebro conversam intensamente entre si logo após o acidente original.
Essas regiões cerebrais estão relacionadas ao comportamento emocional e motivacional.
Os cientistas conseguiram prever, com 85% de precisão, no início do estudo, quais participantes iriam desenvolver a dor crônica, usando para isso apenas o nível de interação entre o córtex frontal e o núcleo accumbens.
Quanto mais as duas regiões se comunicam, maior é a chance de um paciente desenvolver a dor crônica.
A descoberta dá uma nova direção para o desenvolvimento de terapias para as chamadas "dores intratáveis", que afetam milhões de adultos.
O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience.
Dor crônica de fundo emocional
Quanto mais emocionalmente o cérebro reage à lesão inicial, mais provável é que a dor persistirá após a cura da lesão.
"A lesão por si só não é suficiente para explicar a dor contínua. Ela tem a ver com a lesão combinada com o estado do cérebro. Esta descoberta é o resultado de uma pesquisa que levou 10 anos," conta Vania Apakarian, da Universidade de Northwestern (EUA).
"Pode ser que estas seções do cérebro sejam mais excitadas no início em certos indivíduos, ou pode haver influências genéticas e ambientais que predisponham essas regiões do cérebro a interagir em um nível emotivo," disse Apkarian.
O núcleo accumbens é um importante centro, que "ensina" o resto do cérebro como avaliar e reagir ao mundo exterior, segundo a pesquisadora.
Por isso, é possível que essa região do cérebro use o sinal de dor para ensinar o resto do cérebro a desenvolver uma dor crônica.
"Agora esperamos desenvolver novas terapias para o tratamento com base nesta constatação," conclui Apkarian.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CIÊNCIA - "PORTAIS ENTRE SOL E TERRA DE OITO EM OITO MINUTOS"


(João 3:12)

Portais magnéticos se abrem aproximadamente a cada oito minutos para conectar nosso planeta com o Sol.
Quando o portal se abre, cargas de partículas altamente energéticas podem viajar 150 milhões de km através da passagem, de acordo com cientistas espaciais.
O fenômeno recebeu o nome “evento de transferência de fluxo” ou FTE (de flux transfer event, em inglês). Ele é real e ocorre com o dobro da freqüência que qualquer pessoa poderia imaginar. “Dez anos atrás eu tinha certeza que eles não existiam, mas agora a evidência é irrefutável”, disse o astrofísico estadunidense David Sibeck.
Explosões dinâmicas
Os pesquisadores já sabiam que a Terra e o Sol deveriam estar conectados. Por exemplo, partículas solares incidem na Terra constantemente por causa do vento solar e freqüentemente seguem as linhas do campo magnético que conectam a atmosfera do Sol com a terra firme. As linhas do campo permitem que as partículas penetrem a magnetosfera da Terra; o escudo magnético que envolve nosso planeta.
Uma das hipóteses sobre a formação do evento é que o lado da Terra que está de frente para o Sol pressiona o campo magnético da Terra contra o campo magnético do Sol. E a cada oito minutos os dois campos se conectam brevemente, formando um portal através do qual as partículas podem fluir. O portal toma a forma de um cilindro magnético com a largura da Terra.
Mais de um FTE podem se abrir em um mesmo momento e eles ficam abertos entre 15 e 20 minutos. Algumas medições foram feitas com sondas da Agência Espacial Européia e da NASA que voaram através destes cilindros e nas suas bordas. Apesar das sondas terem conseguido medir a largura de um FTE o seu comprimento ainda é incerto. Mas uma medida preliminar concluiu que teria mais de 5 raios da Terra (um raio da Terra tem cerca de 6.400 km).
O astrofísico Jimmy Raeder, da Universidade de New Hampshire, nos EUA, criou uma simulação computadorizada com estes dados e concluiu que os portais FTE cilíndricos tendem a se formar sobre o equador até que em dezembro eles deslizam sobre o Pólo Norte. Em julho eles deslizariam sobre o Pólo Sul.
Parece também que existem fluxos ativos e passivos o que faz com que ocorram com o dobro da freqüência que se pensava antes.
Os fluxos ativos permitem que as partículas passem com facilidade, formando dutos de energia importantes para a magnetosfera da Terra e os cilindros passivos ofereceriam mais resistência para as partículas que transitam.
Os cientistas ainda estão empenhados em descobrir porque os portais se abrem a cada oito minutos e como os campos magnéticos no seu interior se torcem e enrolam.

PESQUISA - "COMER 40% MENOS PROLONGA A VIDA EM 20 ANOS"



Essa é para aqueles que querem chegar aos 100 anos: segundo pesquisa recente, comer menos pode acrescentar cerca de 20 anos a sua expectativa de vida. O termo “pode” é crucial, porque as conclusões ainda não são definitivas.
Ao diminuir a quantidade de comida de seus ratos de laboratório, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Londres (Inglaterra) conseguiu prolongar a vida dos animais entre 20 e 30%. “Isso significaria cerca de 20 anos em um ser humano”, disse o líder da equipe, Matt Piper.

Velhice, uma doença?

Os pesquisadores envolvidos consideram o envelhecimento em si como uma “doença” que pode (até certo ponto) ser evitada por meio de mudanças de hábitos, uso de remédios e manipulação genética. Artrite, câncer, Mal de Alzheimer e outras complicações seriam sintomas do envelhecimento, sugeriu Piper. Tratar a doença principal, portanto, evitaria muitas outras.
Além de ratos, eles também conseguiram prolongar a vida de moscas-da-fruta, por meio de medicamentos e dietas específicas. Vale lembrar que esses insetos têm uma constituição genética 60% similar à nossa, o que torna os resultados ainda mais promissores.
Como se trata de uma área de pesquisa relativamente recente (cerca de uma década), ainda há poucos resultados concretos e muito a ser feito para driblar o envelhecimento.