sábado, 2 de abril de 2016

PESQUISA - "CARNE VERMELHA E MENSTRUAÇÃO PRECOCE"

Meninas que comem carne vermelha começam a menstruar mais cedo do que aquelas que não comem esse tipo de carne.
Por outro lado, as garotas que consomem peixes com alto teor de gordura, como atum e sardinha, mais de uma vez por semana, têm seu primeiro ciclo menstrual significativamente mais tarde do que aquelas que comem os mesmos peixes apenas uma vez por mês ou menos.
Os dados foram coletados entre meninas de 5 a 12 anos de idade da Colômbia por pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA). Elas foram monitoradas por cerca de seis anos.
Carne vermelha e menstruação precoce
A carne vermelha consumida pelas meninas variou entre menos de quatro vezes por semana a duas vezes por dia.
As meninas que comiam mais carne vermelha começaram seus períodos em uma idade mediana de 12 anos e 3 meses. Aquelas que comiam com menos frequência menstruaram com 12 anos e 8 meses. Aquelas que comiam peixe gordo mais frequentemente começaram aos 12 anos 6 meses.
"Nós não sabemos quais componentes específicos da carne vermelha podem provocar a menstruação precoce. Poderia ser a proteína ou alguns micronutrientes naturalmente presentes na carne vermelha, subprodutos que são criados durante a fabricação, a embalagem das carnes curadas, durante o cozimento, ou substâncias que estão nos alimentos do gado," disse o professor Eduardo Villamor.
Micronutrientes da carne
Cinco meses podem não parecer muito, mas é um número significativo quando se fala de um estudo populacional, disseram os pesquisadores.
"É uma diferença importante porque está associada ao risco de doenças mais tarde na vida. Este resultado pode também contribuir para explicar porque o consumo de carne vermelha no início da vida está relacionado ao aumento do risco de câncer de mama mais tarde na vida," disse Erica Jansen, a principal autora do estudo.
Além do câncer de mama, o início precoce da puberdade tem sido associado com doenças cardíacas, como a obesidade e o diabetes tipo II.

fonte : http://diariodasaude.com.br/

PESQUISA - "VIBRAÇÃO MÍNIMA PARA RESULTADOS MÁXIMOS EM EXERCÍCIOS FÍSICOS"

Os pesquisadores construíram um equipamento simples, que pode ser adaptado aos aparelhos tradicionais de ginástica, para que os usuários fiquem mais fortes mais rapidamente.

Exercícios vibrantes
Adicionar uma vibração de 30 Hertz - 30 "vibradas" por segundo - a uma sessão de exercícios físicos melhora o impacto do treinamento de 25 a até 100 por cento.
Esse resultado surpreendente é importante não apenas para quem quer resultados mais rápidos na academia, mas particularmente para a reabilitação de pacientes que precisam recuperar sua força depois de cirurgias ou longos períodos de convalescença.
A descoberta foi feita Lin Xu e Massimo Mischi, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven (Holanda).
Com os bons resultados, a dupla construiu um equipamento simples, que pode ser adaptado aos aparelhos tradicionais de ginástica, para que os usuários fiquem mais fortes mais rapidamente.
Autoesforço dos músculos
Segundo os pesquisadores, a razão da melhoria do ganho muscular gerado pelas vibrações está no reflexo dos próprios músculos à vibração, um fenômeno pelo qual os músculos se contraem em resposta à vibração.
É como se os músculos malhassem por conta própria, com esse "autoesforço" somando-se ao esforço consciente do atleta.
Esse esforço extra pode ser comprovado no fato de que o cansaço também vem mais rapidamente - mas a soma dos dois esforços compensa largamente o menor tempo de treino.
Tríceps e peso
Os testes, que compararam usuários que faziam os mesmos exercícios com e sem vibração, mostraram que, no cômputo geral de todos os aparelhos, a vibração de 30 Hertz aumentou o efeito em pelo menos 25%.
Para um exercício específico para o tríceps, o efeito foi otimizado por uma média de 100% entre todos os voluntários.
Em exercícios que envolviam levantamento de peso, os voluntários também foram capazes de trabalhar com pesos duas vezes maiores do que os indivíduos sem vibração.

FONTE : http://www.diariodasaude.com.br/
[Imagem: Bart van Overbeeke/TU Eindhoven]