sábado, 2 de abril de 2016

PESQUISA - "VIBRAÇÃO MÍNIMA PARA RESULTADOS MÁXIMOS EM EXERCÍCIOS FÍSICOS"

Os pesquisadores construíram um equipamento simples, que pode ser adaptado aos aparelhos tradicionais de ginástica, para que os usuários fiquem mais fortes mais rapidamente.

Exercícios vibrantes
Adicionar uma vibração de 30 Hertz - 30 "vibradas" por segundo - a uma sessão de exercícios físicos melhora o impacto do treinamento de 25 a até 100 por cento.
Esse resultado surpreendente é importante não apenas para quem quer resultados mais rápidos na academia, mas particularmente para a reabilitação de pacientes que precisam recuperar sua força depois de cirurgias ou longos períodos de convalescença.
A descoberta foi feita Lin Xu e Massimo Mischi, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven (Holanda).
Com os bons resultados, a dupla construiu um equipamento simples, que pode ser adaptado aos aparelhos tradicionais de ginástica, para que os usuários fiquem mais fortes mais rapidamente.
Autoesforço dos músculos
Segundo os pesquisadores, a razão da melhoria do ganho muscular gerado pelas vibrações está no reflexo dos próprios músculos à vibração, um fenômeno pelo qual os músculos se contraem em resposta à vibração.
É como se os músculos malhassem por conta própria, com esse "autoesforço" somando-se ao esforço consciente do atleta.
Esse esforço extra pode ser comprovado no fato de que o cansaço também vem mais rapidamente - mas a soma dos dois esforços compensa largamente o menor tempo de treino.
Tríceps e peso
Os testes, que compararam usuários que faziam os mesmos exercícios com e sem vibração, mostraram que, no cômputo geral de todos os aparelhos, a vibração de 30 Hertz aumentou o efeito em pelo menos 25%.
Para um exercício específico para o tríceps, o efeito foi otimizado por uma média de 100% entre todos os voluntários.
Em exercícios que envolviam levantamento de peso, os voluntários também foram capazes de trabalhar com pesos duas vezes maiores do que os indivíduos sem vibração.

FONTE : http://www.diariodasaude.com.br/
[Imagem: Bart van Overbeeke/TU Eindhoven]

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