quarta-feira, 29 de junho de 2016

PESQUISA - "CÂNCER, TALVEZ UMA TERRÍVEL REALIDADE"


Cientistas acreditam terem identificado uma das principais razões pelas quais o câncer é tão difícil de combater.
A razão é que o câncer seria um mecanismo evolutivo para proteger a sobrevivência da vida na Terra.
Rumena Petkova e Stoyan Chakarov, da Universidade de Sofia (Bulgária), idealizadores da nova teoria, explicam que nossos corpos são geralmente muito eficientes na identificação e reparo do DNA danificado em nossas células, o que é feito através de uma série de "pontos de verificação".
Quando o dano não pode ser reparado, a célula morre em um processo natural chamado apoptose. Mas, quando isso não acontece, o câncer pode aparecer como um último recurso, um "ponto de verificação" final para remover as células defeituosas, as mutações que causaram o dano e seu DNA.
O fato de que o câncer leva à morte do indivíduo, segundo a teoria proposta pelos dois pesquisadores, é tão natural quanto a morte celular programada - a apoptose - que ocorre o tempo todo em nossos corpos. A diferença é, que, enquanto a apoptose sacrifica a célula para garantir a continuidade da vida do organismo como um todo, o câncer sacrifica o indivíduo para garantir a continuidade da vida como um todo.
O que essa teoria significa, na prática, infelizmente, é que uma cura "universal e radical" para o câncer pode nunca existir.
"Apesar dos sucessos da medicina moderna, o câncer raramente é completamente curado e costuma provocar, direta ou indiretamente, a morte do paciente, evitando assim a propagação dos erros que fizeram as células tumorais capazes de evitar a senescência replicativa ou morte celular," escrevem eles em ser artigo, publicado na revista científica Biotechnology & Biotechnological Equipment.
Sua conclusão pessimista é: "Neste sentido, estamos tão perto quanto poderíamos estar do combate ao câncer."
Extinção das teorias
Embora de fato estejamos muito longe de uma cura completa para o câncer, a medicina moderna já consegue curar completamente alguns tipos de câncer e retardar significativamente a progressão de outros.
O resultado é que muitas pessoas afetadas pelo câncer podem e levam uma vida de qualidade e mantêm sua expectativa de vida. Além disso, é provável que os tipos de câncer que podem ser tratados continuem a aumentar à medida que a medicina avança.
Se isso vai simplesmente desmentir a nova teoria, ou se os pacientes terão que se acostumar com a ideia de se sacrificarem para evitar extinção da humanidade, isso é algo que vai exigir um acompanhamento de muito longo prazo - tão longo que haverá tempo para que muitas teorias se extingam primeiro e surjam outras.
DIÁRIO DA SAÚDE

segunda-feira, 27 de junho de 2016

PESQUISA - "GENES ACORDAM NA HORA DA MORTE...E DEPOIS DELA"


Cientistas da Universidade de Washington, em Seattle, descobriram que, após a morte, centenas de genes começam a funcionar. E que essa atividade toda continua por pelo menos 48 horas.
A pesquisa, conduzida pelos biólogos moleculares Peter Noble e Alex Pozhitkov, foi relatada pela revista britânica New Scientist.
Eles mediram a concentração de mRNA, ou RNA mensageiro – o mensageiro do gene para avisar a célula para ligar as máquinas da fábrica de proteínas. Como previam, o mRNA diminuiu progressivamente na imensa maioria dos genes, mas, em algumas centenas deles, houve picos post mortem.
Os cientistas então investigaram que genes eram esses. Descobriram que alguns têm relação com o desenvolvimento do feto, e se desligam em todos nós logo depois do parto.
Em outras palavras: algum processo de antes de nascermos, e que ficou desligado durante toda nossa vida, volta a funcionar assim que morremos.
Outro achado dos pesquisadores foi que, entre os genes que são ativados depois de morrermos, alguns têm relação com câncer. Os cientistas acreditam que essa descoberta pode ser útil para a pesquisa médica sobre transplantes – ajudando a evitar que receptores tenham câncer no órgão transplantado.
Já se sabia que genes ficam vivos após o corpo morrer – e não só os de peixinhos e ratinhos. Uma pesquisa anterior havia revelado que alguns genes humanos estão ativos pelo menos 12 horas após a morte, como contou o site Exame.
Os cientistas acreditam que muitos desses genes estejam envolvidos numa espécie de operação de ressuscitação: eles iniciam processos de cura, como a inflamação e cicatrização, que podem deixar o corpo pronto para abraçar uma oportunidade de reiniciar o motor.
De qualquer maneira, a descoberta deixa ainda mais vaga a definição de “morte”. Cada vez fica mais claro que morrer é um longo processo, que começa bem antes da data na nossa certidão de óbito e termina muito depois dela.
Por mais mórbido que seja pensar nisso, não deixa de ser fascinante pensar que nosso corpo veio dotado de uma equipe que, quando chega a hora de fechar, recolhe os copos e coloca as cadeiras em cima das mesas.
Fonte : Exame

sábado, 25 de junho de 2016

PESQUISA - "CHÁ VERDE REDUZ DE FORMA RADICAL COMPLICAÇÕES DO DIABETES"

Os pesquisadores brasileiros Cynthia Borges e José Butori de Faria, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), comprovaram que o chá verde possui um forte efeito positivo no controle das doenças renais induzidas pelo diabetes.
A equipe já havia demonstrado que o chá verde e o cacau protegem contra complicações do diabetes  usando animais de laboratório. Agora eles confirmaram os resultados em pacientes humanos.
"Realizamos um ensaio clínico com 42 pacientes diabéticos, portadores de doença renal secundária ao diabetes, todos eles recebendo o melhor tratamento disponível, incluindo dose máxima de bloqueador do sistema renina-angiotensina [padrão ouro para o tratamento da doença renal associada ao diabetes]. Metade dos integrantes do grupo recebeu extrato de chá verde e metade recebeu placebo," explica o professor José Butori.
"O grupo que recebeu o extrato de chá verde teve uma redução de 41% na albuminúria [perda da proteína albumina por meio da urina], ao passo que o grupo que recebeu placebo teve um aumento de 3%," acrescentou.
Perda de albumina
É normal eliminar albumina na urina, em quantidades muito pequenas, de até 30 miligramas por dia. Os pacientes diabéticos, porém, costumam eliminar quantidades muito superiores, apesar do tratamento medicamentoso.
"Essa albumina provém do sangue do indivíduo. O sangue passa pelos rins originando o que chamamos de 'ultrafiltrado', e é esse 'ultrafiltrado' que, depois de sofrer algumas transformações, dá origem à urina. No 'ultrafiltrado' de uma pessoa normal, a quantidade de albumina é muito baixa. Porém no paciente com doença renal em decorrência do diabetes ela se torna bem maior," disse o pesquisador
O ensaio clínico atendeu aos requisitos mais rigorosos da pesquisa científica, sendo randomizado, isto é, a seleção para integrar um ou outro subgrupo se deu ao acaso, e duplo-cego, isto é, nem os pacientes e nem os pesquisadores sabiam quem estava recebendo chá verde e quem estava recebendo placebo.
"Mantida a medicação para todos os pacientes, os que receberam chá verde consumiram, diariamente, durante 12 semanas, uma quantidade de extrato que continha 800 miligramas de epigalocatequina-galato, um polifenol que constitui o principal princípio ativo do produto. Essa dose, que equivale a três xícaras de chá, já havia sido utilizada em um estudo com pacientes com câncer e se mostrado segura", informou o pesquisador.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

PESQUISA - "MICROBIOMA INTESTINAL REGULA PROCESSOS CEREBRAIS"

(SINCRONISMO INSUSPEITO)
Um corpo crescente de resultados de pesquisas confirma a importância do "eixo" intestino-cérebro para a neurologia e indica que os gatilhos para uma série de doenças neurológicas podem ser localizados no trato digestivo.
Já existem indícios, por exemplo, de que a doença de Parkinson pode começar no intestino e migrar para o cérebro.
"O microbioma intestinal pode influenciar o sistema nervoso central, o desenvolvimento das células nervosas e o sistema imunológico. Uma melhor compreensão do seu efeito pode revolucionar nossas opções terapêuticas," afirmou a Dra. Patricia Lepage, do instituto INRA (França).
O microbioma intestinal é o agregado de microrganismos do intestino humano, incluindo todas as bactérias, archaea, vírus e fungos.
Ligação entre intestino e cérebro
Por um longo tempo, parecia muito forçado pensar que o microbioma poderia ser responsável por processos fora do trato digestivo. Contudo, experimentos continuam revelando detalhes cada vez mais surpreendentes.
A equipe da Dra Patricia, por exemplo, usou animais de laboratório que crescem sem quaisquer microrganismos (livres de germes) para mostrar que os microrganismos no intestino são capazes até mesmo de influenciar o comportamento dos animais.
"Micróbios intestinais podem comprovadamente produzir neuro mediadores que têm efeito sobre o cérebro. Camundongos livres de germes mostraram menos ansiedade do que seus companheiros cujo intestino foi preenchido com microbiota comensal. No entanto, ainda são poucas as evidências até agora de como esse processo funciona no cérebro humano," disse a pesquisadora.
Eixo cérebro-intestino
Enquanto isso, outros estudos mostraram que o intestino e o cérebro comunicam-se através de várias vias, incluindo o nervo vago, o sistema imunológico, o sistema nervoso entérico e pelos processos metabólicos microbianos.
Por exemplo, as bactérias intestinais convertem carboidratos em ácidos graxos de cadeia curta, como o ácido butírico, que reforça a ligação entre as células e reforça a barreira sangue-cérebro, que serve como uma parede celular para proteger o cérebro de infecções e inflamações.
Microbioma intestinal regula processos cerebrais
Para o neurocientista John Cryan, da Universidade College de Cork (Irlanda), não há dúvida de que o microbioma intestinal regula processos cerebrais fundamentais para o desenvolvimento de doenças neurológicas.
"Estudamos os cérebros de camundongos livres de germes. Em uma região, o córtex pré-frontal, descobrimos um aumento da mielinização em comparação com os animais mantidos sob condições normais. Isto pode ter consequências diretas para desordens relacionadas com a mielina. Também se mostrou que processos dependentes do microbioma incluem a neurogênese no hipocampo adulto e a ativação da microglia, ou seja, a ativação das células do cérebro e da medula semelhantes às células do sistema imunológico," afirmou.
Para o pesquisador, as novas informações já são suficientes para abrir uma nova abordagem para encontrar a causa da esclerose multipla, uma doença autoimune que resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

www.diariodasaude.com.br

PESQUISA - "PLACAS BETA AMILÓIDES PROTEGEM O CÉREBRO COM ALZHEIMER "

(Engano Fatal)

As placas amiloides, por décadas consideradas as causas do Alzheimer, podem ser parte do processo natural do corpo para se defender contra microrganismos.
Embora haja remédios aprovados para o Alzheimer que combatem essas placas de proteínas - sem resultados satisfatórios - a presença das placas amiloides e o alzheimer vem sendo questionada por um estudo após o outro. Alguns experimentos já haviam concluído que, ao contrário da teoria mais aceita, a proteína beta-amiloide pode ter um efeito benéfico para o paciente.
Agora, um novo estudo realizado no Hospital Geral de Massachusetts (EUA), fornece evidência adicional de que a proteína beta amiloide é uma parte normal do sistema imunológico humano, a primeira linha de defesa do organismo contra as infecções.
Os resultados publicados na revista Science Translational Medicine, mostram que a expressão da beta amiloide humana protege o cérebro contra infecções potencialmente letais em ratos, em vermes e em células cerebrais humanas cultivadas em laboratório.
Defesa contra bactérias
"Nossos resultados levantam a possibilidade intrigante de que a patologia do Alzheimer possa surgir quando o cérebro percebe que está sob ataque de patógenos invasores, embora mais estudos sejam necessários para determinar se é ou não uma infecção 'autêntica' que está envolvida," afirmam Robert Moir e Rudolph Tanzi.
Em um trabalho anterior, a dupla já havia mostrado que as proteínas amiloides beta apresentam muitas das mesmas qualidades de um peptídeo antimicrobiano bem conhecido, uma pequena proteína do sistema imunológico que protege contra uma vasta gama de agentes patogênicos.
No presente estudo, eles descobriram que os animais de laboratório modificados geneticamente para expressar a beta-amiloide humana sobreviveram muito mais tempo após a indução de uma infecção porSalmonella no cérebro do que os animais sem a beta-amiloide. O mesmo ocorreu nos vermes C. elegans infectados por Candida ou Salmonella e nas células neuronais em cultura infectadas por Candida.
Na verdade, a beta amiloide humana expressa pelas células vivas parece ser 1.000 vezes mais potente contra a infecção do que a beta amiloide sintética utilizada em estudos anteriores.
"Se forem validados [por outros estudos], nossos dados também alertam para a necessidade de cautela com as terapias destinadas a eliminar totalmente as placas de beta-amiloide," afirmam os pesquisadores.
Fonte / Diário da Saude

PESQUISA - "ELETRICIDADE CURA FERIMENTOS E INFECÇÕES"

(CURA PELA ENERGIA)

Crescem as evidências de que pequenas correntes elétricas podem ativar certas células imunológicas, que aceleram a velocidade de cicatrização de ferimentos.
A equipe da Dra. Heather Wilson, da Universidade de Aberdeen (Reino Unido), expôs os macrófagos, originários do sangue humano, a campos elétricos de força semelhante aos que são gerados naturalmente quando nossa pele é lesionada - a intensidade é insuficiente para que a pessoa sinta um choque.
 Quando a eletricidade foi aplicada, os macrófagos começaram a se movimentar em resposta ao campo elétrico.
E, em vez de um movimento "burro", os macrófagos se deslocaram para a borda da pele danificada, onde passaram a atuar para facilitar a cura.
O campo elétrico também aumentou significativamente a capacidade dos macrófagos para engolir e digerir partículas extracelulares, na chamada fagocitose - a fagocitose é um processo importante na cicatrização de feridas em que os macrófagos limpam o local lesionado e limitam o risco de infecção, abrindo caminho para o processo de cicatrização.
Os experimentos também mostraram que os campos elétricos aumentam seletivamente a produção de moduladores de proteínas associadas com o processo de cicatrização, confirmando que os macrófagos são capazes de responder aos sinais elétricos gerados naturalmente de uma maneira que aumenta a sua capacidade de cura.

Macrófagos com impulso elétrico
Esta linha de pesquisa é particularmente importante para pessoas com doenças que podem fazer com que ferimentos demorem demais para cicatrizar, ou mesmo não cicatrizem completamente.
"Em alguns casos, tais como no diabetes, a capacidade do organismo para curar é comprometida e as feridas podem ser infectadas. Nos casos em que existe uma falta de macrófagos, a aplicação de campos elétricos 'sintéticos' [não produzidos pelo próprio corpo], usando dispositivos clínicos, pode ajudar no processo de cicatrização, não só atraindo macrófagos aos locais danificados para apoiar a cura, mas também alterando suas propriedades para facilitar a cura das feridas e, mais importante, reduzir a infecção," disse a Dra. Wilson.
Os efeitos são tão positivos que já existem curativos elétricos para acelerar a cicatrização e algumas linhas de pesquisas já falam em alternativas elétricas aos antibióticos.
Os resultados foram publicados no Journal of Leukocyte Biology.

terça-feira, 7 de junho de 2016

TENDÊNCIA - "CACAU PURO EM PÓ SUBSTITUI A COCAÍNA"


Uma matéria publicada pelo site Mail Online revela que uma nova "onda" está tomando conta de boates na Europa: ao invés de cheirar cocaína, os frequentadores dos locais estão cheirando cacau. 
Eventos dedicados, como uma rave que aconteceu em Berlim, tem oferecido cacau em pó, em bebidas ou pílulas para seus frequentadores. Cacau em sua forma pura causa uma "invasão" de endorfina na corrente sanguínea e causa sentimentos de euforia semelhantes ao da cocaína. 
Ele também contém altas doses de magnésio, que relaxam os músculos. 
Os efeitos do cacau têm sido constantemente estudados por pesquisadores. Uma pesquisa da Kingston Univeristy, em Londres, mostrou que ciclistas que consumiam chocolate eram capazes de pedalar mais rápido e por mais tempo. Acredita-se que isso ocorra por causa da substância epicatechin, encontrada especialmente no chocolate amargo, que dá energia "extra" ao corpo pois expande as artérias. Isso faz com que o oxigênio chegue ao músculo mais rápido, e "amortece" os efeitos do cansaço. 
O chef belga Dominique Persoone anunciou a criação de um dispositivo especial para facilitar o consumo, e parece que este é o "equipamento" que as pessoas têm utilizado nas festas. "Eu não sou o 'bad boy' promovendo as drogas, de maneira alguma… A vida é entediante. Vamos nos divertir", disse Persoone.

(FONTE : REDETV)