terça-feira, 5 de julho de 2016

EPIGENÉTICA - "É HIPERTENSO ? OUÇA MOZART"

Ouvir músicas de Mozart ou de Strauss é suficiente para reduzir as concentrações de lipídios no sangue e a taxa de batimentos do coração.
O resultado surpreendente foi verificado por meio de uma análise comparativa que procurava pelos efeitos que diferentes estilos musicais teriam sobre o sistema cardiovascular de voluntários, feita por Hans-Joachim Trapa e Gabriele Volt, da Universidade Ruhr de Bochum (Alemanha).
Os dois pesquisadores estão interessados em usar a musicoterapia para tratar pacientes com hipertensão ou pressão alta, de forma não medicamentosa.
Os 120 voluntários ouviram música por 25 minutos. Metade deles foi disposta em três grupos: o primeiro grupo ouviu músicas de Mozart, o segundo de Strauss e o terceiro da banda pop ABBA. Os restantes 60 voluntários ficaram em um grupo de controle, que passava o mesmo tempo deitado em silêncio em um ambiente calmo.
Antes e após a exposição à música ou ao momento de tranquilidade, todos os participantes passaram por medições de sua pressão arterial, frequência cardíaca e concentração de cortisol.
Serenidade musical
A música clássica de Mozart e Strauss diminuiu significativamente a pressão arterial e a frequência cardíaca, enquanto nenhum efeito substancial foi observado no grupo que ouviu as canções do ABBA.
No grupo de controle foi verificada uma redução da pressão arterial, mas em um nível muito menos pronunciado do que a verificada no grupo que ouviu as músicas clássicas. A frequência cardíaca não teve alterações no grupo de controle.
Todos os participantes que ouviram música tiveram uma redução pronunciada na concentração de cortisol, o que também aconteceu no grupo do descanso, mas em um nível bastante inferior.
No caso das concentrações de cortisol, o sexo dos participantes também desempenhou seu papel, uma vez que a queda nos níveis do hormônio foi mais pronunciada nos homens do que nas mulheres, especialmente após a exposição à música de Mozart e Strauss.
Os resultados foram publicados na revista Deutsches Ärzteblatt International.

DIÁRIO DA SAÚDE

Nenhum comentário:

Postar um comentário