segunda-feira, 19 de abril de 2010
OLIGOELEMENTOS - " FERRO "
Ferro é um dos metais mais abundantes na Terra e é essencial para a maioria dos seres vivos e para a fisiologia humana. O ferro é parte integral de várias proteínas e enzimas que mantém o corpo saudável. No corpo humano, o ferro é um componente essencial de proteínas envolvidas em transporte de oxigênio. A deficiência de ferro prejudica o transporte de oxigênio para as células, resultando em fatiga, perda de performance e imunidade baixa. Porém, o excesso pode resultar em intoxicação e até a morte. Mas segundo a Organização Mundial de Saúde, a deficiência de ferro é o problema número um de desnutrição, sendo que a estimativa é que 80% da população mundial seja deficiente em ferro.
Alimentos ricos em ferro
feijão, lentilha, soja
espinafre
uva passa
ostras
perú
fígado de galinha, frango, coxa de frango
Sintomas da falta de ferro no corpo
fatiga, fraqueza e cansaço
performance comprometida no trabalho ou escola
dificuldade em manter a temperatura do corpo
imunidade baixa, aumentando as chances de infecção
A presença do ferro é indispensável ao desenvolvimento correto de numerosas funções fisiológicas.
É um constituinte da hemoglobina (pigmento dos glóbulos vermelhos do sangue transportador do oxigênio). Ele ocupa o centro de um núcleo pirrolidínico, chamado heme. É o mesmo núcleo que se encontra ocupado pelo magnésio na molécula de clorofila, pelo cobalto na vitamina B12, pelo cromo no fator de tolerância à glucose.
Com outros constituintes protéicos, ele faz parte da mioglobina que estoca o oxigênio no músculo e dos citocromas que asseguram a respiração celular.
Ele ativa numerosas enzimas como a catalase, que assegura a degradação dos radicais livres (peróxidos) prejudiciais.
5 a 10% do ferro ingerido é absorvido a nível do duodeno e do jejuno. É a ferritina que o capta. A ferritina é uma proteína de estocagem que seqüestra o ferro e pode transformar o ferro bivalente em ferro trivalente ativo.
Uma outra molécula, proteína de transporte, a transferrina (sintetizada no fígado) vai se carregar de ferro junto a ferritina. É a transferrina que fornece o ferro aos reticulócitos, células precursoras dos glóbulos vermelhos.
A dosagem de ferritina permite avaliar o estado das reservas de ferro no organismo. Um grama de ferritina pode estocar até 8 mg de ferro!
Os valores dessas proteínas, fáceis de medir pelos laboratórios de análises biológicas, permitem avaliar o estado do organismo no que concerne ao metabolismo do ferro.
As taxas normais são de 2 a 4 g/l para a transferrina e de 50 a 250 mcg/litro para a ferritina.
A carência de ferro pode ser devida a perdas excessivas (hemorragias digestivas, hemorróidas , ulcerações digestivas, regras abundantes); à má absorção (diarréias, gastrectomia), ou ainda à ração diária insuficiente existente não somente em zonas de má nutrição (20% da população nessas regiões), mas também nos países ocidentais (erros alimentares, agentes queladores). Parecem causadas por alimentação composta de gorduras, farinhas brancas e açúcar refinado, todos pobres em ferro.
São particularmente vulneráveis as mulheres na idade de procriação (hemorragias menstruais, freqüentemente aumentadas pelo uso de diús,na gravidez -- as necessidades de ferro passam de 1,8 mg por dia no primeiro trimestre a 7mg por dia no sétimo mês de gravidez).
Num estudo recente realizado na Alemanha Ocidental, sessenta e cinco por cento das pessoas examinadas e 100 % das mulheres grávidas apresentaram uma carência de ferro.
A ração diária era de 6 a 8 mg por dia enquanto que a recomendada era de 10 a 15 mg por dia.
O déficit de ferro ocasiona uma diminuição das defesas imunitárias e, portanto, de um lado, uma menor resistência às infecções, e de outro, um risco adicional de câncer por esta menor resistência,além de alteração das estruturas epiteliais.
Um estudo recente mostrou que uma grande porção de crianças com infecções rinofaríngicas freqüentes apresenta déficit de ferro. Quando se suspeita de um déficit de ferro , é necessário não se contentar com o estudo da fórmula sangüínea (a anemia por falta de ferro se caracteriza por uma microcitose, diminuição do diâmetro da he- moglobina), pois, anteriormente a estas modificações da fórmula, pode existir uma carência parcial (falta de ferro) caracterizada por uma taxa de transferrina elevada, um ferro sérico baixo e ferritinemia baixa.
Alimentação e ferro
O sangue é o alimento que mais contém ferro. Os cereais integrais são bastante ricos, mas o refino e a peneiração abaixam considerávelmente o teor de ferro (mais de 90%, por exemplo, no caso da farinha branca).
Outros alimentos ricos em ferro: espinafre, uva passas, aspargo, alho porro, salsa, batatas, lentilhas, cenouras e cerejas, mas as quantidades ingeridas são geralmente insuficientes.
As gorduras são pobres em ferro. Como no caso do cromo, o açúcar, à medida que é refinado, perde ferro (6,7 mg para 100 g de melaço, 2,6 mg para 100 g de açúcar bruto, mais nada no açúcar refinado).
É pois aconselhada a absorção de ferro em medicamento, sem esquecer que certas anemias por falta de ferro podem ter sua causa na carência de cobre, que será necessário ser reajustado para melhorar as cifras de hemoglobina.
(Fonte : http://www.oligopharma.com.br/oligoelementos/ferro.htm )
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