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Por anos, os genes têm sido considerados como a única forma pela qual as características biológicas podem ser passadas de uma geração a outra.
Mas essa época está chegando ao fim.
100 razões para o fim da era do DNA
Um artigo científico publicado no exemplar de Julho do periódico The Quarterly Review of Biology lista mais de 100 casos bem documentados de heranças epigenéticas entre gerações de organismos. A pesquisa defende que a herança que não utiliza o DNA acontece muito mais frequentemente do que os cientistas acreditavam até agora.
Células da pele e células cerebrais têm diferentes formas e funções, apesar de terem exatamente o mesmo DNA. Logo, deve haver outros mecanismos, que não o DNA, que garantam que as células da pele e do cérebro continuem sendo células da pele e do cérebro quando elas se dividem.
Herança não-genética entre organismos
Só recentemente, entretanto, os pesquisadores começaram a descobrir evidências moleculares de herança não-genética entre organismos, assim como entre as células. A principal questão agora é: Quão frequentemente isso ocorre?
"A análise desses dados mostra que a herança epigenética está por todo lado," afirmam a pesquisadoras Eva Jablonka e Gal Raz. A pesquisa das duas destaca heranças epigenéticas herdadas em bactérias, protistas, fundos, plantas e animais.
Estas descobertas "representam o ponto de um enorme icebergue," diz o estudo.
Ligar e desligar os genes
Ao ligar e desligar os genes, as metilas têm um profundo impacto sobre a forma e a função das células e organismos, sem alterar o DNA correspondente.
Se o padrão normal das metilas é alterado - por um agente químico, por exemplo, ao qual o organismo tenha sido exposto - o novo padrão pode ser passado para as gerações futuras.
O resultado, como verificado em experiências com ratos, pode ser dramático e perdurar por gerações, apesar do DNA continuar intacto.
Lamarck revisitado
Novas evidências para a herança epigenética têm implicações profundas para o estudo da evolução, dizem as pesquisadoras.
"Incorporar a herança epigenética na teoria evolucionária amplia o escopo do pensamento evolucionário e leva a noções de hereditariedade e evolução que incorporam o desenvolvimento," escrevem elas.
Este é o principal argumento de um naturalista do século XVIII, Jean Baptiste Lamarck. Lamarck, cujos escritos sobre a evolução são anteriores aos de Darwin, acreditava que a evolução era dirigida em parte pela herança de características adquiridas durante a vida.
Ao fazer esse esforço, seus pescoços tornaram-se ligeiramente maiores - uma característica que foi passada para seus descendentes. Geração após geração a espécie herdou pescoços ligeiramente maiores, e o resultado são as girafas que conhecemos hoje.
Com o advento da genética Mendeliano e a posterior descoberta do DNA, as ideias de Lamarck foram abandonadas inteiramente.
As pesquisas em epigenética, embora não tenham revelado nada tão dramático quanto as girafas de Lamarck, sugere que as características adquiridas podem ser herdadas e que, no fim das contas, Lamarck não estava de todo errado.
(www.diariadosaude.com.br)
Ótima postagem meu amigo.. é preciso romper rapidamente com esse paradigma materialista. Gostaria de acrescentar dois pesquisadores que propõe um novo modelo de evolução: O Rupert Sheldrake (teoria dos campo morfogenéticos) e o Amit Goswami (evolução criativa das espécies). Grande abraço!
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