sábado, 15 de maio de 2010

COMPORTAMENTO - "REVEJA SEUS CONCEITOS"

(O seu mundo não é o mundo)

A busca da felicidade, prosperidade, êxito, sucesso e realização na vida acabam em suma sendo o foco de toda nossa finalidade e razão existencial.

 Queremos invariavelmente ser amados, reconhecidos socialmente, gostaríamos de sermos estimados por todos, buscamos intensamente, meios e mecanismos que nos propiciem o galgamento de patamares superiores, de virtudes que nos elevem e conduzam ao bem-estar, pedimos saúde, independência, felicidade, juventude, beleza, relacionamentos gratificantes, perseguimos o ideal do bem estar, da paz, do prazer, queremos ser realizados do plano sexual ao espiritual, queremos FAZER, queremos TER, queremos SER.

Almejamos, em suma, a minimização do sofrimento, o encontro com a propalada felicidade, com o regozijo, a bem-aventurança, a plenitude, a felicidade total.

O que presenciamos, contudo, na contramão destes propósitos ou metas de vida, é que este estado de plenitude e bem-aventurança do ser, invariavelmente é inconstante, para não dizer inexistente, a não ser em condições bem especiais e diferenciadas da média normal.

Quando nos debruçamos em cima da verificação da história do homem, sob todas as performances e condições, quando rebuscamos a fato histórico, temos a constatação que o homem sempre viveu na busca de uma melhoria de seu "status", para si mesmo e para seu grupo social.

A busca desta condição, da primazia individual, teve na história, a sua demonstração escancarada, de toda sorte de crueldade, dando margem a conseqüentes e crônicos conflitos.

O homem, então, na busca deste equilíbrio, se expôs adversamente a estes propósitos, a uma condição viciosa de geração de conflitos de todas as magnitudes, tornando-o presa impotente e inerte, distanciando-o cada vez mais do alvo original, inerente a seu processo evolutivo.

A história tem nos gratificado com um vasto cabedal de ensinamentos direcionados ao apaziguamento da angústia, sofrimento e mazelas do indivíduo, que busca, tenta, investe e que, sobretudo, muito tem sofrido na sua caminhada da auto-realização.

Temos a nossa disposição, vastíssimo legado cultural neste sentido: as religiões, as artes, a ciência, a filosofia, dentre outras configurações, sob este pretexto.

O Psicólogo James Reedfield prenuncia estarmos adentrando a era da síntese, ou seja, o momento de fazermos um balanço histórico, como forma de melhor entendermos quem somos e, enfim, propor formas eficazes, de atingir o equilíbrio almejado.

 Esta proposta enquadra-se no MOVIMENTO HOLÍSTICO, que em seu bojo, propõe a mudança de paradigma, implantando-se uma nova ética do ser, uma nova moral, Com novos valores com relevância para o aspecto espiritual e transpessoal.

Para que tenhamos condições de galgarmos estes patamares de realizações, é de bom alvitre, que desfaçamos de falsos conceitos e programações errôneas e caducas, que quase sempre estão obstaculando este progresso.

Premente se faz, quando queremos desencadear o nosso livre fluir evolutivo, que façamos uma revisão profunda em nosso sistema de crenças, para conhecermos e aprofundarmos em nossa essência, condição sem a qual, permaneceremos presas de nós mesmos.


(João Jarnaldo de Araújo - joaojarnaldo@hotmail.com)

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