(Terapia com vitamina D atua como quimioterapia natural)
A diminuição da atividade de uma proteína chamada MARRS, um receptor para a sinalização da vitamina D, faz com que a célula cancerosa se torne hipersensível ao nutriente
Um trabalho desenvolvido pela Universidade de Guelph, no Canadá, mostra que a ação anticancerígena da vitamina D pode ser útil no desenvolvimento de uma “quimioterapia natural”.
A diminuição da atividade de uma proteína chamada MARRS, um receptor para a sinalização da vitamina D, faz com que a célula cancerosa se torne hipersensível ao nutriente, tornando-se mais frágil. A manipulação desses níveis pode modificar a forma como as células de tumor se dividem, tornando-as alvos fáceis para tratamentos.
“Parece que a diminuição da MARRS traz benefícios terapêuticos no câncer da mama quando usamos a vitamina D”, explica Kelly Meckling, envolvida no trabalho.
“Tumores com queda da MARRS crescem mais rápido do que os tumores que têm índices normais. Mas quando se inicia a terapia de vitamina D como agente anti-tumoral, as células tumorais morrem muito rapidamente”, acrescenta.
A vitamina D, um nutriente essencial para a saúde dos ossos, também está associada a uma proteção maior contra a esclerose múltipla.
O estudo atual mostra que a MARRS desempenha realmente um papel fundamental na determinação do destino das células, podendo ser usada como uma terapia não somente para o câncer, mas também em doenças como o Alzheimer, Parkinson e psoríase.
(Autor: Redação
Fonte: POP - Portal de Oncologia Português)
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